Reedificando os Muros de Defesa

Texto: Ne 1.1-11
Introdução: Na antiguidade era comum que as cidades possuíssem grandes e poderosos muros ao seu redor, para lhe servirem de proteção. Toda a vez que um exército ia atacar uma cidade, ele precisava abrir brechas nesses muros ou derrubar seus portões, para assim tornarem possível a invasão e tomada desta cidade.

Quando olhamos para a nossa vida como um todo, perceberemos que também temos muros espirituais ao nosso redor, que nos protegem contra os ataques de nosso inimigo, dificultando e ou impedindo que sejamos atingidos.

Mas o que leva aos nossos muros ruírem, para que precisemos levantá-los?

1. OS MUROS SÃO AFETADOS PORQUE ESTAMOS EM GUERRA.
Amados, é necessário que tenhamos entendimento que apesar de estarmos com Cristo, estamos em guerra constante contra as hostes da maldade. Somos parte do exército de Cristo e o inimigo não nos deixará quietos, pois sabe que o nosso sucesso representa a derrota dele.

Por isso temos que ficar atentos, alertas, pois não temos escolha, estamos em guerra e um soldado desprevenido na guerra se torna alvo fácil. Muros desprotegidos são facilmente derrubados pelo inimigo.

2. COMO NOSSOS MUROS SÃO AFETADOS?
Os ataques podem vir de fora para dentro, mas também podem ser feitos de dentro para fora como num cavalo de Tróia. É preciso estar atento às armadilhas do inimigo, para que não sejamos subjugados por ignorância.

a. ATAQUES EXTERNOS (PECADOS): 
A Palavra do Senhor nos ensina que os anjos de Deus estão ao nosso redor (Sl 34.7) “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Veja que o anjo só acampa ao redor de quem teme ao Senhor, ou seja, daqueles que seguem suas leis, que andam em seus preceitos, que amam a Deus e sua justiça.

Quando pecamos, criamos brechas que servem para que o inimigo tenha maiores chances de vitória contra nós, pois podemos perder essa proteção, esse muro.

Deus também é visto como um poderoso muro (escudo) para nós, veja: (Sl 7.10) “O meu escudo está com Deus que salva os retos de coração”. Veja que a Palavra diz: “os retos de coração”. Veja também: (Pv 2.7) “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos ; escudo é para os que caminham na sinceridade”. 

Isso nos mostra que o Senhor nos guarda, pois têm uma aliança conosco, mas não têm obrigação alguma de nos proteger quando escolhemos o caminho do pecado.

b. ATAQUES INTERNOS (FALTA DE FÉ E O “NÃO TEM PROBLEMA”).
A falta de Fé também afeta nossa defesa, pois em (Ef 6.16), a fé é vista como o escudo de nossa armadura espiritual e se não temos fé nossa armadura está incompleta.

Temos de tomar cuidado também com o famoso “Não têm problema”, pois quando não conseguimos ver o pecado em certas situações esse pecado se infiltra em nossa vida e começa a destruir-nos de dentro para fora.

3. RECONSTRUINDO OS MUROS.

Precisamos pagar um preço para que isso aconteça, pois destruir é muito fácil, mas construir demanda tempo e trabalho.

a. PRECISAMOS ORAR E JEJUAR. 
“Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus” (v.4).

Precisamos buscar um direcionamento de Deus e uma nova intimidade com Ele, para vermos quais serão as estratégias necessárias para que possamos realizar a edificação desses muros. Precisamos apresentar ao Senhor as áreas de nossa vida que precisa ser reconstruída.

b. PRECISAMOS CONFESSAR OS PECADOS. 

“Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado” (v.6).

Como poderemos reconstruir senão tirarmos os fatores que corroem o muro? Precisamos confessar os pecados, não só os nossos, mas também do nosso povo (como fez Neemias), da nossa família, igreja, bairro, cidade, etc. Precisamos nos colocar na brecha como intercessores para que as conseqüências dos pecados cometidos por eles, não venham agir sobre nós, como parte do todo.

Podemos achar que não somos responsáveis por confessar esses pecados, pois talvez não sejamos o líder desse grupo ou daquele, mas quando Neemias fez a confissão dos pecados de seu povo, ele era apenas o mordomo do Rei, ele ainda não havia recebido autoridade sobre o povo, mas fazia parte deste povo e sofria pelas conseqüências desses pecados.

Conclusão: Quando temos consciência de nossa posição como igreja e como cristãos no sentido de responsabilidade por levantarmos os muros de defesa em nossa vida, família, igreja, etc.; teremos maior facilidade em ampliar nossos horizontes e territórios pois não estaremos dando dois, três passos para frente e a mesma quantidade de passos para trás, para corrigir erros e danos causados pela falta de muros em nossa vida.

Viveremos um tempo de maior conforto e vitórias em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Prs. Walter e Ana Lúcia Moraes

prwalterg12@uol.com.br

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