“E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Filipenses 4.19)
Paulo estava preso, escrevendo a Igreja que ele tanto amava em Filipos, relatando situações adversas como a enfermidade de Epafrodito, que quase o levou a morte. Preso, sofrendo oposição de alguns cristãos, sentindo privação e provação, Paulo termina esta epístola cuja marca inegável é a alegria, ele termina dizendo estas palavras acima citadas. A confiança de Paulo que Deus supre as nossas necessidades é algo fantástico. Por ela, seu coração não se enchia de ansiedade em face as adversidades. Por ela, sua mente era impregnada de contentamento em toda e qualquer situação. Paulo nos ensina em dias tão cheios de oscilações, que nenhuma experiência com Deus é tão marcante quanto a serenidade da confiança em um Deus Provedor.
Aliás, ao examinarmos a vida de Abraão, percebemos como suas experiências de fé foram em uma crescente. Á medida que Abraão amadurecia na relação com Deus, aprofundava-se também suas experiências na fé. Em Gênesis 12, o chamado de Deus a Abraão estava associado a uma promessa: “Farei de ti uma grande nação”. Abrão todavia, ainda era bem imaturo na sua confiança em Deus. Ele segue para o Egito e ali, temendo o que os homens lhe pudessem fazer, passa a viver de mentiras. Em Gênesis 14, Abrão sai com seus homens atrás dos reis que aprisionaram Ló e seus bens. Deus se mostra libertador. Livra de seus inimigos e por tal manifestação, Abrão dá o dízimo de tudo. Em Gênesis 15, Abrão entra em crise de fé. Abrão questiona Deus nas suas promessas: “Senhor Deus, o que me haverás de dar, se continuo sem filhos”(15.2). Ainda movido por esta crise de dependência do Senhor, Abrão e Sarai (sua esposa) agem precipitadamente, ansiosamente e da serva Hagar providenciam uma criança. Após isto, Deus muda o nome de Abrão para Abraão. Uma outra experiência interessante que trabalha a maturidade da fé de Abraão, acontece em Gênesis 18, tempo de intercessão. A destruição de Sodoma e Gomorra e o clamor insistente de Abraão.
Mas, poderia ser o grande momento da história de fé de Abraão o nascimento de seu filho Isaque. Todavia, este ainda não era o ápice de sua relação com Deus. Em Gênesis 22, Isaque desmamado, Deus pede que o velho Abraão, carcumido pelos dias, amadurecido por toda uma história de peregrinação, Deus pede que ele sacrifique seu único filho – objeto inegável de seu amor!
Após todos estes capítulos, Abraão sobe ao monte para sacrificar o jovem Isaque. O menino ainda indaga: “Cadê o sacrifício ?” Aqui percebemos mais nitidamente o que Paulo disse aos filipenses, e o que Abraão disse a Isaque, e o que eu e você precisamos dizer em face as nossas provações e privações: “O Senhor Proverá”! A experiência mais significativa da vida de Abraão foi vivida na perspectiva de um Deus provedor (Jeová Jireh).
Há tempos de vivermos de esperança nas promessas, há tempos de nos motivarmos pelo grande poder libertador de Deus. Há tempos de vacilo e fraqueza na fé. Mas o tempo mais sublime, é o da maturidade, vivido na confiança de um Deus Provedor!
Em nossa caminhada de fé, é importante crescermos no conhecimento e na intimidade do Senhor. Nenhuma experiência é tão marcante na vida de quem quer que seja, como a dependência de um Deus Provedor. Creia que nesta semana, a face provedora de Deus se manifestará em sua vida!
Pastor Carlos Orlandi
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