Era o slogan declarado das candidaturas do Ademar de Barros. Entre “roubar e não fazer” e “roubar e fazer”, melhor é “roubar e fazer”. A alternativa “não roubar e fazer” não existia...
Já era conhecimento partilhado por todos que a roubalheira é intrínseca à política. Talvez intrínseca à inteligência. E que o desejo de roubar faz parte da alma humana normal. Político que não quer roubar é político que não tem competência. Pois esse “slogan” está sendo ressuscitado. A fedentina da corrupção tornou o ar irrespirável. Mas há aqueles que dizem: “A fedentina são os puns das elites! Que é a fedentina comparada com o que está sendo feito! Vejam como a economia vai bem!”
Bem dizia Lutero que a razão é uma prostituta. Ela muda de pensamentos de acordo com as conveniências. Quatro séculos depois Freud disse que é assim mesmo. A razão dos que estão no poder não é a mesma razão dos que não estão no poder. Os que não estão no poder têm narizes mais sensíveis.
(Extraído - Quarto de Badulaques – Ruben Alves)
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