No Capítulo 42 do livro de Jô, vemos o fechamento de uma história tremenda. Um homem sendo provado, atacado, testado em todas as áreas de sua vida: familiar, econômica, saúde, profissional, etc. Jô perde tudo, até o apoio de sua companheira (capítulo 2), mas não perde a fé que é seu sustentáculo. Ao final do livro, no capítulo supracitado, Jó ora a Deus. Esta oração piedosa, quebrantada de Jó nos ensina:
1. Deus trabalha em nossos corações para molda-los conforme a sua vontade: “Bem sei que tudo podes e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (v.2). A oração nos revela o peso do coração de Deus. Antes do Senhor mudar as circunstâncias da nossa vida, Ele muda primeiramente nosso vida conforme seus planos. Não são os planos de Deus que são mudados pela oração, são nossas percepções da vontade de Deus. Antes de Jesus acalmar a tempestade que assolava o barco onde estavam os discípulos, Ele primeiramente acalma o coração deles!
2. É pela oração que a intimidade com Deus se aprofunda: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (v.5). Jô já era considerado desde o primeiro capítulo um homem integro e reto e temente a Deus. Todavia, estas qualidades morais não o tornavam íntimo do Senhor. Em meio as adversidades, pela oração, Jô aprofunda sua intimidade com o Deus eterno.
3. Quando buscamos abençoar nossos amigos, Deus nos abençoa igualmente: “Mudou o Senhor a sorte de Jô, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo que antes possuía” (v.10). Jô não estava murmurando sua má sorte diante de Deus. Jó não estava amaldiçoando seus amigos que tanto lhe atacaram, acusando até mesmo sua moral. Jó intercedia a Deus para abençoar os que o perseguiam. Deus abençoou e mudou a sorte de Jó fazendo infinitamente mais do que ele poderia imaginar. Assim é que Paulo encerra o capítulo 3 de efésios: “Deus é poderoso para fazer infinitamente mais”.
Rev. Carlos Orlandi
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