Neste domingo, comemoramos o dia das mães. Certamente é uma data comercial. Mas que importa? Uma vez que paramos para manifestar a gratidão a esta pessoa maravilhosa que nos gerou?
O estadista americano, Abraão Lincoln, décimo sexto presidente dos Estados Unidos, afirmou que as mãos que embalam o berço, governam o mundo. Mesmo tendo perdido sua mãe muito cedo, Lincoln disse que tudo o que era e tudo o que viria a ser devia à sua mãe. John Maxwell, o maior expoente sobre liderança cristã, na atualidade, afirmou que liderança é, sobretudo, influência. Ser mãe é ser líder, pois ninguém influencia os filhos mais do que as mães. A mãe carrega os filhos no coração, no ventre, nos braços, no bolso, nos sonhos.
Em 1 Reis 3.16-28, há uma passagem onde o jovem Salomão, iniciando seu governo diante do problemático povo de Israel, pede sabedoria ao Senhor. Logo em seguida, duas mulheres se apresentam perante ele com um problema aparentemente insolúvel: de quem é o filho? Uma dizia que era seu, a outra dizia que na verdade o filho lhe pertencia. De quem era a criança? Como saber de quem era o nenê em um mundo desprovido de recursos científicos como exame DNA ou de sangue?
Salomão exercita a sabedoria que Deus lhe dera. Em 1 Timóteo 2.15, Paulo afirma: “A mulher será preservada através de sua missão de mãe”. Ser mãe é uma missão, não um casuísmo. Ser mãe é algo que vai muito além do parir um filho. Neste sentido as duas mulheres que se apresentavam perante Salomão pariram uma criança. Mas qual de fato era a mãe? Qual das duas era a verdadeira mãe? Uma coisa estava claro - uma era a verdadeira, a outra era arremedo de mãe, uma mãe de mentira em um mundo de mentiras.
Salomão pediu uma espada para dividir igualmente a criança em duas metades, dando a cada uma o seu pedaço de filho. A verdadeira mãe se manifestou. Prefiro a criança com ela do que morta. A mãe verdadeira se mostra em sua missão:
1. A MISSÃO DE GESTAR A VIDA. O homem não foi feito para isso. A mulher foi concebida para acolher, gestar e afetuosamente proporcionar o ambiente ideal da germinação de uma vida. A missão começa no entendimento que ela, mulher é o ambiente divinal proporcionado por Deus para que uma nova vida venha emergir. A ciência poderá criar incubadoras artificiais que se prestarão a isso. Mas, estas chocadeiras de gente jamais serão consideradas mãe.
2. A MISSÃO DE SUSTENTAR A VIDA. As duas afirmavam que gestaram filhos. Uma acusava a outra de ter trocado os nenês, quando um deles morreu. As duas expressavam o desejo que cuidar e criar a pequena criança. Mãe não é apenas aquela que pôs um filho no mundo. Mãe é aquela que se esforçou, que se doou e que amou com o fim de sustentar uma indefesa criatura que em seus braços está.
3. A MISSÃO DE PRESERVAR A VIDA. Salomão diante do dilema em questão, apela para algo inegável na missão de mãe. Eu morro, mas meu filho vive. A auto-doação. O desejo de preservar a vida do filho sobre qualquer outra circunstância. A mãe genuína do texto se destaca em sua missão ao expressar: “Não faças nenhum mal a criança. Deixe-a com esta mulher, mas não lhe tire a vida. Mãe é aquela que patrocina a vida de seu filho. Quem luta para que ele não seja morto pela espada das drogas, do pecado, do desamor e do mal que assola a humanidade.
A missão de mãe é tão sublime que só poderia ser associada à uma outra palavra para identificar seu real valor – vida. Quer na gestação, quer na sustentação ou mesmo na preservação da vida, ali se manifesta integralmente a missão de mãe.
Mães de verdade, neste mundo de mentira e desamor... parabéns por este dia tão especial, quando cada filho pode com gratidão pode de coração agradecer e reconhecer esta dura tarefa e missão de ser mãe!
Pr Carlos Orlandi
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