Olá! Você também gosta de fábulas? Então vai gostar desta postagem com 4 fábulas.
Elas fazem parte de uma seleção que estou fazendo.
Jacaré
Terminada a época das cheias no Pantanal, muitos jacarés ficam presos em poças barrentas. Não conseguindo sair, acabam adaptando-se ao local.
Por não terem como caçar suas refeições, abrem suas bocas e fingem que estão mortos.
Insetos e pequenos anfíbios aproveitam o calor e o cheiro fétido da boca do animal para se acomodarem. Quando o jacaré percebe que já tem o suficiente para uma "mastigada", fecha a boca. Assim sobrevive até a próxima cheia, quando sai da "prisão".Por não terem como caçar suas refeições, abrem suas bocas e fingem que estão mortos.
Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1 Pe 5.8).
Rã
Duas rãs presas em um buraco pulavam desesperadamente tentando sair. Enquanto pulavam, os bichos que estavam do lado de fora gritavam:
— Não vão conseguir, não vão conseguir! — diziam.
Uma delas, embora insistisse, ao dar ouvido à pressão negativa dos outros animais, desistiu, e acabou morrendo no buraco. A outra, como se não tivesse dado ouvidos aos bichos, continuou pulando, até conseguir sair.
Já do lado de fora, os animais comentavam:
Olha, ela conseguiu! Um deles observou:
Não adianta dizer nada, ela é surda.
A Esperteza da Vaca e da Galinha
Um grupo de animais se reuniu a fim de realizar uma festa, mas precisavam se cotizar para que o evento pudesse acontecer. Cada um deveria dar o que dispunha para a comilança. Muito esperta, a vaca ofereceu sua participação e sugeriu:
Eu posso dar o leite e sugiro que a cabra dê um bom pernil.
Antes que alguém sugerisse um suculento prato de frango assado, a galinha bradou:
— Eu dou o ovo. Sugiro que o porco dê o bacon.
Bem, depois de tanto jogo de interesse e por falta de unanimidade, a festa transformou-se em enorme e barulhenta briga. O dono da fazenda achou que os animais haviam sido atacados por uma crise de loucura, e matou todos.
Sem Jesus nada Somos - O Burro
A fábula que envolve o burrinho que levou o Senhor para a entrada triunfal de Jerusalém ilustra bem a vida dos prepotentes. Ao entrar em Jerusalém, o burrinho se viu envolto em saudações eufóricas e honradas dignas de um rei. Ele passou a pisar em ramos de árvores especialmente colocados no caminho, envolto em muitas glórias. O burrinho ficou animado e muito contente. Ao voltar para casa, já chegou contando o fato:
— Olha, mamãe, eu carreguei um homem para Jerusalém
e só vendo o que aconteceu. Havia muita gente na rua gritando e nos saudando com muita alegria, como numa grande festa. Tudo estava muito bonito. Foi algo inesquecível.
Passados alguns dias, o burrinho não se conteve, e lá foi ele novamente para a entrada triunfal de Jerusalém. Mas qual não foi a sua surpresa ao notar que não havia muita gente nas ruas, e as pessoas que passavam se mostravam totalmente indiferentes a ele. O burrinho voltou para casa decepcionado.
Mamãe, hoje ninguém nem mesmo olhou para mim! As pessoas sequer notaram a minha presença nas ruas da cidade. O que será que aconteceu mamãe!?
É, meu filho, sem Jesus você não passa de um burro! — devolveu-lhe a mãe.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros (Rm 12.10).
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