1. INTRODUÇÃO
A abordagem desta temática nos dias de hoje é altamente explosiva. O crescimento do movimento pró-homossexual e o apoi das mídias a esta questão, tem obrigado uma significativa parcela da população a se calar ou a aceitar tal imposição sem reação. Os que se levantam para discordar são alvos de taxações homofóbicas e processuais.
Nossa proposta hoje, nesta aula de ED, é termos mais algumas informações bíblicas sobre este assunto. O que a Bíblia em sua história de redenção aponta sobre a temática da homossexualidade.
2. O QUE É HOMOSSEXUALIDADE ?
O padrão de sexualidade humana pode ser identificado a partir de 3 posturas: Heterossexual, Bissexual e Homossexual.
Homossexualidade, também chamada de homossexualismo[nota 1] (do grego antigo ὁμός (homos), igual + latim sexus = sexo), refere-se ao atributo, característica ou qualidade de um ser, humano ou não, que sente atração física, estética e/ou emocional por outro ser do mesmo sexo. Enquanto orientação sexual, a homossexualidade se refere a "um padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas principalmente entre pessoas do mesmo sexo"; o termo também se refere a indivíduo com senso de identidade pessoal e social com base nessas atrações, manifestando comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma orientação sexual."[1][2]
Para se designar um homossexual, algumas outras palavras foram cunhadas:
Gay - A palavra gay geralmente se refere à homossexualidade masculina, mas pode ser usada em um sentido mais amplo para se referir a todas as pessoas LGBT
Lésbicas - No contexto da sexualidade, lésbica só se refere à homossexualidade feminina. A palavra "lésbica" é derivada do nome da ilha grega de Lesbos, onde a poetisa Safo escreveu amplamente sobre o seu relacionamento emocional com mulheres jovens.[23][24]
Em alguns léxicos, o homossexualismo aparece definido por prática de atos homossexuais, enquanto o termo homossexualidade é aplicado à atracção sentimental e sexual. Também por isso, muitas pessoas consideram que o termo homossexualismo tem um significado pejorativo,[33] e isto tem levado a que o termo seja hoje em dia mais utilizado por pessoas que têm uma visão negativa da homossexualidade.
Ver quadro do livro SEXO SECRETO
3. A HOMOSSEXUALIDADE NA BÍBLIA
O termo homossexual não existe na Bíblia. Mas o comportamento homossexual é descrito tanto no Antigo como no Novo Testamentos de maneira clara.
- A Referência mais antiga: Gênesis 19.4-5 (Sodoma e Gomorra)
- Outras Referências antigas: Levítico 18:22 ; Levítico 20.13; Deutronômio 23.18; Juizes 19.22 e 23.
- No Novo Testamento: Romanos 1.24-27; 1 Coríntios 6.9-10; 1 Timóteo 1.10
- Eunucos: Emasculados para serviço dos reis e governantes
* Ester 1.10 (reino dos Medos)
* 2 Reis 9.32 (presentes nos reinos de Israel)
* Serviçais nos palácios egípcios e nos cultos pagãos como prostitutos cultuais
4. ALGUMAS PRESSUPOSIÇÕES ERRADAS
- homossexualidade é uma questão nova... falso. O termo pode ser, a prática não.
- Deus ama o homossexual...falso. Deus ama o ser humano, e no seu amor o transforma de acordo com seu caráter santo.
- A bíblia é preconceituosa...falso. A Bíblia mostra o padrão de Deus, que nada tem de comprometimento com as distorções humanas.
5. UMA GRANDE NEGAÇÃO A PARTIR DO DA VISÃO HOMOSSEXUAL
Por detrás desta postura sexual há um erro aviltante que se direciona ao ser de Deus. A homossexualidade é a mais aberta declaração de que Deus falhou na sua obra da criação. De que Deus não fez as coisas como deveriam ser e que a homossexualidade é uma correção desta falha do Eterno. A Bíblia diz que quando Deus fez o gênero humano, Deus não fez um homossexual, Deus fez Macho e Fêmea (Gênesis 1.27).
Porque é que a mídia faz tanto esforço para descartar a teoria da criação. Porque nela não há abertura para este tipo de comportamento que a Bíblia apresenta como deformado. Porque nesta percepção da criação, a homossexualidade é uma deformidade do comportamento humano corrompido pelo pecado. Tanto a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo, como relações com animais são apresentadas como deformações da bênção do sexo para ser vivida na dinâmica conjugal: Marido e Mulher.
Uma vez aceita a teoria da evolução (Darwin), o pressuposto de origem – homem e mulher, cai por terra. Aí surge a alternativa de que tanto se fala na atualidade: A evolução da sexualidade humana é bissexual. Atende tanto a homens como a mulheres. Se não há uma criação, por conseguinte, não há a criação de homem e mulher, não há idéia de relações sexuais com cunho moral. Então o comportamento homossexual está liberado, afinal de contas é o amor! Basta você amar e tudo bem... não importa quem!
6. CASAMENTO GAY E FÉ CRISTÃ
Foi aprovada no congresso nacional a legitimação da união estável de pessoas do mesmo sexo. O conhecido “Casamento Gay”. Casal é formado por duas pessoas de sexo diferente. O que se estabelece nesta união não é um casamento, mas uma união de pares. O contrato assinado entre estes pares visa legislar fatores de garantias de propriedade e outros direitos. Mas isso jamais significa legitimação de um casamento.
A Igreja Presbiteriana do Brasil se manifestou abertamente nesta questão, através de seus representantes maiores com ma postura clara e definida à luz das Sagradas Escrituras:
DECLARAÇÃO DA IPB
Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana participou do Programa Verdade e Vida, respondendo questões sobre a polêmica Lei da Homofobia, conhecida como PL 122, que traz discussões sérias dentro das Igrejas cristãs reformadas.
No Programa, dirigido pelo Presbítero Daniel Sacramento, Rev. Roberto Brasileiro respondeu a algumas perguntas que refletem a preocupação da comunidade presbiteriana, e esclareceu fatores de importância fundamental na defesa da fé cristã e orientação Bíblica.
Já no início do programa, Rev. Roberto declarou que não há sustentação Bíblica, ou mesmo na história da humanidade, para o casamento homossexual.
“Deus quando criou o homem, Ele estabeleceu o homem masculino, a mulher feminina, e determinou que deveriam se unir, se tornar uma só carne e a partir daí a raça humana teria seu desenvolvimento natural. À luz das Escrituras Sagradas, a relação homoafetiva é uma relação pecaminosa, porque ela destrói a própria natureza da pessoa, ela elimina a possibilidade da pessoa exercer a vida dentro do princípio criacional estabelecido por Deus”.
Na questão da PL 122, o Presidente do Supremo Concílio da IPB disse que mesmo respeitando as liberdades de escolha, a Igreja não pode aceitar a institucionalização de um ato pecaminoso.
“Se aceitarmos, nós estamos dizendo que é possível vir a abençoar, e isso não é possível. Não podemos aceitar porque contraría o princípio bíblico, um principio criacional e um princípio de formação de família. Então, a igreja ficará sempre diante de uma situação de desobediência completa ao Estado, pois, se o Estado tomar essa decisão, a Igreja dirá ‘nós não podemos acatar uma decisão que determine que haja essa união’, porque nós não podemos abençoar essa união”.
Muitos presbiterianos que acessam os canais de comunicação da IPB têm manifestado sua posição no que diz respeito à PL 122. Para Rev. Roberto Brasileiro, essa atitude deve mesmo permanecer, porque cada cidadão cristão tem o direito de defender, civilizadamente, sua fé e princípios.
“A igreja tem que ter a ousadia de pagar o preço de ser Igreja e de cumprir a sua vida ministerial. A IPB adota como sua posição oficial a não aceitação de casamento homoafetivo. Para nós, nenhuma relação homoafetiva pode ser aceita, é um ato pecaminoso, contrário aos princípios bíblicos e doutrinários de nossa Igreja”, defende Rev. Roberto.
Quando questionado sobre o papel do cidadão neste momento, Rev. Roberto conclama os cristão a cobrar de seus canditatos eleitos, um retorno que responda às expectativas da Igreja.
“Eu creio que a Igreja deve orar e deve manifestar a sua vontade aos candidatos eleitos pelo voto dos cristãos, seja esse candidato evangélico ou não. Devemos mandar e-mails e devemos mostrar à sociedade a nossa posição e o porquê dessa nossa linha de ação”.
Para o apresentador Daniel Sacramento, a posição da IPB é muito importante para nortear os presbiterianos para que permaneçam em seus princípios. “Nós não negociamos princípios, não negociamos os princípios da palavra de Deus”, conclui.
Manifesto Presbiteriano
Em abril de 2007, Rev. Roberto Brasileiro escreveu uma carta intitulada Manifesto Presbiteriano, em que defendia os princípios da IPB diante da criminalização da homofobia. No Portal IPB é possível encontrar o texto na íntegra Neste link), mas a seguir, o leitor terá acesso aos trecho específicos sobre o assunto.
II– Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.
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