No hinário presbiteriano, há um lindo hino composto por uma mulher: Fanny Crosby. Nascida em 24 de março de 1820 no município de Putnam, em Nova Iorque. Pouco depois disso veio a falecer seu pai. Quando tinha apenas seis semanas de vida ficou cega por causa de um erro médico. Esta deficiência lhe acompanhou o resto de sua vida, mesmo assim, Fanny não se deixava abalar pelo problema. Fanny tinha pouco mais de um mês de vida quando sofreu uma infecção nos olhos. O clínico geral estava fora da cidade e um outro médico fora chamado para tratar do caso. Receitou cataplasmas de mostarda quente e o efeito foi desastroso: a menina ficaria cega pelo resto da vida. O "médico" teve de fugir da cidade, tamanha a revolta suscitada entre os parentes e vizinhos do bebê.
Aos cinco anos, foi levada pela mãe para consultar o melhor especialista no país, o Dr. Valentine Mott. Uma coleta feita entre os vizinhos pagou a viagem. O pai de Fanny já havia morrido e a situação financeira da família era muito difícil. O sacrifício, infelizmente, foi em vão, já que o médico decretou o caso como incurável. A menina teve então de acostumar-se as dificuldades, ao mesmo tempo em que demonstrava uma habilidade incomum para compor poesias. Ela superou sua deficiência visual compondo maravilhosos hinos como ohino 144 (HNC) - Segurança e Alegria:
Que segurança tenho em Jesus,
Pois Nele gozo, paz, vida e luz
Com Cristo herdeiro, Deus me aceitou,
Mediante o filho que me salvou!
Conto esta história, cantando assim:
Cristo na cruz foi morto por mim!
Em meio as nossas fraquezas, Deus sempre enfatiza nossa potencialidade.
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