COMO SER UM CRISTÃO FIEL ATÉ A MORTE
INTRODUÇÃO
1. É possível ser fiel e fiel até à morte num mundo carimbado
pelo relativismo? O sofrimento revela quem é fiel e quem é conveniente. Aqui
vemos uma igreja sofredora, perseguida, pobre, caluniada, aprisionada,
enfrentando a própria morte, mas uma igreja fiel que só recebe elogios de
Cristo.
2. Tudo o que Jesus diz nesta carta tem a ver com a cidade e
com a igreja:
a) Uma igreja pobre numa cidade rica - Esmirna era
rival de Éfeso. Era a cidade mais bela da Ásia Menor. Era considerada o
ornamento, a coroa e a flor da Ásia. Cidade comercial, onde ficava o principal
porto da Ásia. O monte Pagos era coberto de templos e bordejado de casas
formosas. Era um lugar de realeza coroado de torres. Tinha um magnífica
arquitetura, com templos dedicados a Cibeles, Zeus, Apoio, Afrodite e
Esculápio. Hoje essa é a única cidade sobrevivente, com o nome de Izmir, na
Turquia asiática, com 255.000 habitantes.
b) Uma igreja que enfrenta a morte numa cidade que havia
morrido e ressuscitado - Esmirna havia sido fundada como colônia grega no
ano 1.000 a.C. No ano 600 a. C, os lídios a invadiram e destruíram por
completo. No ano 200 a. C, Lisímaco a reconstruiu e fez dela a mais bela cidade
da Ásia. Quando Cristo disse que estivera morto, mas estava vivo, os
esmirneanos sabiam do que Jesus estava falando. A cidade estava morta e
reviveu.
c) Uma igreja fiel a Cristo na cidade
mais fiel a Roma - Esmirna sabia muito bem o significado da palavra
fidelidade. De todas as cidades orientais havia sido a mais fiel a Roma. Muito
antes de Roma ser senhora do mundo, Esmirna já era fiel a Roma. Cícero dizia
que Esmirna era a aliada mais antiga e fiel de Roma. No ano de 195 a. C,
Esmirna foi a primeira cidade a erigir um templo à deusa Roma. No ano 26 d.C,
quando as cidades da Ásia Menor competiam o privilégio de construir um templo
ao imperador Tibério, Esmirna ganhou de Éfeso esse privilégio. Para a igreja
dessa cidade, Jesus disse: "Sê fiel até à morte".
d) Uma igreja vitoriosa na cidade dos
jogos atléticos - Esmirna tinha um estádio onde todos os anos se celebravam
jogos atléticos famosos em todo o mundo; os jogadores disputavam uma coroa de
louros. Para os crentes dessa cidade, Jesus prometeu a coroa da vida.
3. Ser cristão em Esmirna era um risco de perder os bens e a
própria vida. Essa igreja pobre, caluniada e perseguida só recebe elogios de
Cristo. A fidelidade até a morte era a marca dessa igreja. Como podemos
aprender com essa igreja a sermos fiéis?
4. A fidelidade é um princípio básico da vida cristã: hoje os
maridos e esposas estão quebrando os votos assumidos no casamento. Os pais
estão quebrando os votos assumidos no batismo dos filhos. Os crentes estão
quebrando os votos feitos na profissão de fé. Como ser um crente fiel em tempos
de prova?
I. NÃO TENDO UMA VISÃO DESROMANTIZADA
DA VIDA - V. 8-9
> A igreja de Esmirna estava atravessando um momento de
prova e o futuro imediato era ainda mais sombrio. Há quatro coisas nesta carta
que precisamos destacar, se queremos ter uma visão desromantizada da vida:
1. Tribulação - v. 9
• A idéia de tribulação é de um aperto, um sufoco, um
esmagamento. A igreja estava sendo espremida debaixo de um rolo compressor. A
pressão dos acontecimentos pesava sobre a igreja e a força das circunstâncias
procurava forçar a igreja a abandonar a sua fé.
• Os crentes em Esmirna estavam sendo atacados e mortos. Eles
eram forçados a adorar o imperador como Deus. De uma única vez lançaram do alto
do montes Pagos 1200 crentes. Doutra feita, lançaram 800 crentes. Os crentes
estavam morrendo por causa da sua fé.
• Como entender o amor de Deus no meio da perseguição? Como
entender o amor do Pai pelo seu Filho quando o entregou como sacrifício? Onde é
sacrificado o amado, o amor se oculta. Isso é a Sexta-Feira da Paixão: Não
ausência, mas ocultação do amor de Deus.
2. Pobreza
• A pobreza não é maldição. Jesus disse:
"Bem-aventurados os pobres" (Lc 6:20). Tiago diz que Deus elege os
pobres do mundo para serem ricos na fé (Tg 2:5). Havia duas palavras para
pobreza: ptochéia e penia. A primeira é pobreza total, extrema.
Era representada pela imagem de um mendigo agachado. Penia é o homem que
carece do supérfluo, enquanto ptochéia é o que não tem nem sequer o essencial.
• A pobreza dos crentes era um efeito colateral da
tribulação. Ela vinha de algumas razões: 1) Os crentes eram procedentes das
classes pobres e muitos deles eram escravos. Os primeiros cristãos sabiam o que
era pobreza absoluta; 2) Os crentes eram saqueados e seus bens eram tomados
pelos perseguidores (Hb 10:34); 3) Os crentes haviam renunciado aos métodos
suspeitos e por sua fidelidade a Cristo, perderam os lucros fáceis que foram
para as mãos de outros menos escrupulosos.
3. Difamação
• Os judeus estavam espalhando falsos rumores sobre os
cristãos. As mentes estavam sendo envenenadas. Os crentes de Esmirna estavam
sendo acusados de coisas graves. O diabo é o acusador. Ele é o pai da mentira.
Aqueles que usam a arma das acusações levianas são Sinagoga de Satanás. Havia
uma forte e influente comunidade judaica em Esmirna. Eles não apenas estavam
perseguindo os crentes, mas estavam influenciando os romanos aprender os
crentes.
• Os judeus foram os principais inimigos da igreja no
primeiro século. Perseguiram a Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13:50),
em Icônio (At 14:2,5), em Listra Paulo foi apedrejado (At 14:19)
e em Tessalônica (At 17:5), em Corinto Paulo tomou a decisão de
deixar os judeus e ir para os gentios (At 18:6). Quando retornou para Jerusalém,
os judeus o prenderam no templo e quase o mataram. O livro de Atos termina
com Paulo em Roma sendo perseguido por eles.
• Eles se consideravam o genuíno povo de Deus, os filhos da
promessa, a comunidade da aliança, mas ao rejeitarem o Messias e perseguirem a
igreja de Deus, estavam se transformando em Sinagoga de Satanás (Rm 2:28-29). A
religião deles foi satanizada. Tornou-se a religião do ódio, da perseguição,
da rejeição da verdade. Quem difama Cristo ou o degrada naqueles que o
confessam promove a obra de Satanás e guerreia as guerras de Satanás.
• Os crentes passaram a sofrer várias acusações levianas: 1)
Canibais - por celebrarem a ceia com o pão e o vinho, símbolos do corpo de
Cristo; 2) Imorais, por celebrarem a festa do Ágape antes da Eucaristia; 3)
Divididor de famílias, uma vez que as pessoas que se convertiam a Cristo
deixavam suas crenças vãs para servirem a Jesus. Jesus veio trazer espada e não
a paz; 4) Acusavam os crentes de Ateísmo, por não se dobrarem diante de imagens
dos vários deuses; 5) Acusavam os crentes de deslealdade e revolucionários, por
se negarem a dizer que César era o Senhor.
4. Prisão
• Alguns crentes de Esmirna estavam enfrentando a prisão. A
prisão era a ante-sala do túmulo. Os romanos não cuidavam de seus prisioneiros.
Normalmente os prisioneiros morriam de fome, de pestilências, ou de lepra.
• Vistas de um bastião mais elevado, as detenções acontecem para
serdes postos à prova. Os crentes estavam prestes a serem levados à banca
de testes. Deverá ser testada a sua fidelidade. Mas Deus é fiel e não permite
que sejamos tentados além das nossas forças. Ele supervisiona o nosso teste.
II. SABENDO QUE A AVALIAÇÃO DE SUCESSO
DE JESUS É DIFERENTE DA AVALIAÇÃO DO MUNDO - V. 9
1. A igreja de Esmirna era uma igreja pobre: pobre porque os
crentes vinham das classes mais baixas. Pobre porque muitos dos membros eram
escravos. Pobres porque seus bens eram tomados, saqueados. Pobres porque os
crentes eram perseguidos e até jogados nas prisões. Pobres porque os crentes
não se corrompiam. Era uma igreja espremida, sofrida, acuada.
2. Embora a igreja fosse pobre financeiramente, era rica dos
recursos espirituais. Não tinha tesouros na terra, mas os tinha no céu. Era
pobre diante dos homens, mas rica diante de Deus. A riqueza de uma igreja
não está na pujança do seu templo, na beleza de seus móveis, na opulência do
seu orçamento, na projeção social dos seus membros. A igreja de
Laodicéia considerava-se rica, mas Jesus disse para ela que ela era pobre.
A igreja de Filadélfia tinha pouca força, mas Jesus colocou diante dela
uma porta aberta. A igreja de Esmirna, era pobre, mas aos olhos de
Cristo ela era rica.
3. Enquanto o mundo avalia os homens pelo ter, Jesus os
avalia pelo ser. Importa ser rico para com Deus. Importa ajuntar tesouros
no céu. Importa ser como Pedro: "Eu não tenho ouro e nem prata, mas o que
eu tenho, isso te dou: em nome de Jesus, o Nazareno anda". A igreja de
Esmirna era pobre, mas fiel. Era pobre, mas rica diante de Deus. Era pobre, mas
possuía tudo e enriquecia a muitos.
4. Nós podemos ser ricos para com Deus, ricos na fé, ricos em
boas obras. Podemos desfrutar das insondáveis riquezas de Cristo. A vista de
Deus há tantos pobres homens ricos como ricos homens pobres. E melhor ser como
a igreja de Esmirna, pobre materialmente e rica espiritualmente, do que como a
igreja de Laodicéia, rica, mas pobre diante de Cristo.
5. Outro grupo ostentava uma falsa percepção de si mesmo. "Se
dizem judeus, mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás" (v. 9). Não
é judeu quem o é exteriormente...judeu é quem o é interiormente (Rm 2:28-29).
Eles afirmam que são judeus, mas isso não é verdade. Eles afirmam que vocês são
pobres, mas isso não é verdade. O mundo vê a aparência, Deus o interior.
III. ESTANDO PRONTO A FAZER QUALQUER SACRÍFICIO
PARA HONRAR A JESUS - V. 10b
1. Aqueles crentes eram pobres, perseguidos, caluniados,
presos e agora estavam sendo encorajados a enfrentar a própria morte, se fosse
preciso. Não é ser fiel até o último dia da vida. É ser fiel até o ponto de
morrer por essa fidelidade. É preferir morrer a negar a Jesus. Jesus foi
obediente até a morte e morte de cruz. Ele foi da cruz até à coroa. Essa linha também
foi traçada para a igreja de Esmirna: "Sê fiel até à morte e dar-te-ei a
coroa da vida".
2. A igreja de Esmirna, assim, não é candidata à morte, mas à
vida.
3. A cidade de Esmirna era fiel a Roma, mas os crentes são
chamados a serem fiéis a Jesus. A cidade de Esmirna tinha a pretensão de ser a
primeira, mas Jesus diz: "Eu sou o primeiro e o último". Somos
chamados a sermos fiéis até às últimas conseqüências, mesmo num contexto de
hostilidade e perseguição. O bispo da igreja Policarpo, discípulo de João, foi
martirizado no dia 25/02/155 d.C. Ele foi apanhada, arrastado para a arena.
Tentaram intimidá-lo com as feras. Ameaçaram-no com o fogo. Ele respondeu ao
procônsul: "Vocês me ameaçam com um fogo que pode queimar apenas por
alguns instantes, respeito do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno,
reservado para os maus. Mas porque vocês demoram, façam logo que têm de
fazer." Seus algozes tentaram forçá-lo a blasfemar contra Cristo, mas ele
respondeu: "Eu o sirvo há 86 anos e ele sempre me fez bem. Como posso
blasfemar contra o meu Salvador e Senhor, que me salvou?" Os inimigos
furiosos, queimaram-no vivo em uma pira, enquanto ele orava e agradecia a Jesus
o privilégio de morrer como mártir.
4. Hoje Jesus espera do seu povo fidelidade na vida, no
testemunho, na família, nos negócios, na fé. Não venda o seu senhor por
dinheiro, como Judas. Não troque o seu Senhor, por um prato de lentilhas como
Esaú. Não venda a sua consciência por uma barra de ouro como Acã. Seja fiel a
Jesus, ainda que isso lhe custe seu namoro, seu emprego, seu sucesso, seu
casamento, sua vida. Jesus diz que aqueles que são perseguidos por amor a ele
são bem-aventurados (Mt 5:10-12). O servo não é maior do que o seu senhor. O
mundo perseguiu a Jesus e também nos perseguirá.
5. A Bíblia diz que todo aquele que quiser viver piedosamente
em Cristo será perseguido (2 Tm 3:12). Paulo diz: "A vós foi dado o
privilégio não apenas de crer em Cristo, mas também de sofrer por ele" (Fp
1:29). Dietrich Bonhoeffer enforcado no campo de concentração de Flossenburg
na Alemanha, em 9 de abril de 1945 escreveu que o sofrimento é o sinal do
verdadeiro cristão. Enquanto estamos aqui, muitos irmãos nossos estão selando
com o seu sangue a sua fidelidade a Cristo.
6. Aqueles que forem fiéis no pouco, serão recebidos pelo
Senhor com honras: "Bom está servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, sobre
o muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor."
IV. SABENDO QUE JESUS ESTÁ NO CONTROLE
DE TODOS OS DETALHES DA NOSSA VIDA - V. 9-10
1. Jesus conhece quem somos e tudo o que acontece conosco
- v. 9
• Este fato é fonte de muito conforto. Uma das nossas grandes
necessidades nas tribulações é alguém com quem partilhá-las. Jesus conhece
nossas aflições, porque anda no meio dos candeeiros. Sua presença nunca se
afasta.
• Nossa vida não está solta, ao léu. Nosso Senhor não dormita
nem dorme. Ele está olhando para você. Ele sabe o que você está passando. Ele
conhece a sua tribulação. Ele sabe das suas lutas. Ele sabe das suas lágrimas.
Ele sabe que diante dos homens você é pobre, mas ele sabe os tesouros que você
tem no céu.
• Jesus sabe das calúnias que são atacadas contra você. Ele
sabe o veneno das línguas mortíferas que conspiram contra você. ■
• Ele sabe que somos pobres, mas ao mesmo tempo ricos.
• Ele sabe que somos entregues à morte, mas ao mesmo tempo
temos a coroa da vida.
2. Jesus permite o sofrimento com um propósito, para lhe
provar, e não para lhe destruir - v. 10
• A intenção do inimigo é destruir a sua fé, mas o propósito
de Jesus é provar você. Os judeus estão furiosos. O diabo está por trás do
aprisionamento. Mas quem realiza seus propósitos é Deus. O fogo das provas só consumirão
a escória, só queimará a palha, porém tornará você mais puro, mais digno, mas
fiel. Jesus estava peneirando a sua igreja para arrancar dela as impurezas. O
nosso adversário tenta para destruir; Jesus prova para refinar. Precisamos
olhar para além da provação, para o glorioso propósito de Jesus. Precisamos olhar
para o além do castigo, para o seu benefício. Exemplo: Davi - Foi-me bom
passar pela aflição para aprender os teus decretos.
• O Senhor não o poupa da prisão, mas usa a prisão para
fortalecer você. Ele não nos livra da fornalha, mas nos purifica nela.
3. Jesus controla tudo o que sobrevêm à sua vida
• Nenhum sofrimento pode nos atingir, exceto com a sua
expressa permissão. Ele adverte os crentes de Esmirna sobre o que está por
acontecer, ele fixa um limite aos seus sofrimentos. Jesus sabe quem está por
trás de todo ataque à sua vida (v. 10). O inimigo que nos ataca não pode ir
além do limite que Jesus estabelece. A prisão será breve. E Jesus diz:
"Não temas as coisas que tens de sofrer." Três verdades estão aqui
presentes: a primeira é que o sofrimento é certo; a segunda é que será
limitado; a terceira é que será breve.
• Assim como aconteceu com Jó, Deus diria para o diabo
em Esmirna: "Até aqui e não mais". O diabo só pode ir até onde Deus o
permite. Quem está no controle da nossa vida é o Rei da glória. Não tenha medo!
4. Jesus já passou vitoriosamente pelo caminho estreito do
sofrimento que nos atinge, por isso pode nos fortalecer
• Ele também enfrentou tribulação. Ele foi homem de dores.
Ele sabe o que é padecer. Ele foi pressionado pelo inferno.
• Ele suportou pobreza, não tinha onde reclinar a cabeça.
• Ele foi caluniado. Chamaram-no de beberrão, de impostor, de
blasfemo, de possesso.
• Ele foi preso. Açoitado, cuspido, pregado na cruz.
• Ele passou pelo vale escuro da própria morte. Ele entrou
nas entranhas da morte e a venceu.
• Agora ele diz para a sua igreja: "Não temas as coisas
que tens de sofrer." Ele tem poder para consolar, porque ele foi tentado
como nós, mas sem pecar. Ele pode nos socorrer, porque trilhou o caminho do
sofrimento e da morte e venceu.
• Ele é eterno - Ele é o primeiro e o último. Aquele que
nunca muda e que está sempre conosco.
• Ele é vitorioso - Ele enfrentou a morte e a venceu. Ele
destruiu aquele que tem o poder da morte e nos promete vitória sobre ela.
• Ele é galardoador - Ele promete a coroa da vida para os
fiéis e vitória completa sobre a segunda morte para os vitoriosos.
CONCLUSÃO
1. Quem tem ouvidos, ouça o Espírito
diz às igrejas - Cada igreja tem necessidade de um sopro especial do
Espírito de Deus. A palavra para a igreja de Esmirna era: considerem-se candidatos
à vida. Sob tribulação, pobreza e difamação continuem fiéis. Não olhem para o
sofrimento, mas para a recompensa. Só mais um pouco e ouviremos nosso Senhor
nos chamando de volta para Casa: "Vinde, benditos de meu Pai, entrem na
posse do Reino...", aqui não tem mais morte, nem prato, nem luto, nem dor!
2. O vencedor não sofrerá o dano da
segunda morte - Podemos enfrentar a morte e até o martírio, mas escaparemos
do inferno que é a segunda morte (v. 11), e entraremos no céu, que é a coroa da
vida (v. 10). Podemos precisar ser fiéis até à morte, mas então a segunda morte
não poderá nos atingir. Podemos perder nossa vida, mas então a coroa da vida
nos será dada.
Fonte:
pagina 75
Rev. Hernandes Dias Lopes
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