Fonte: João Araújo
O aborto é uma intervenção muito perigosa. Mesmo quando feito em hospitais e com todas as condições o resultado é este: "Poucos riscos em obstetrícia são tão certos como aqueles a que a grávida se expõe quando aborta após a décima quarta semana de gravidez." (Cf. Duenhoelter & Grant, "Complications Following Prostaglandin F-2A Induced Midtrimester Abortion," Amer. Jour. OB/GYN, vol. 46, no. 3, Sept. 1975, pp. 247-250).
E mais estes riscos:
09% Hemorragias
08% Infecções/febres altas
01% Útero perfurado
10% Trabalhos de parto longos e difíceis [posteriormente]
01% Laceração cervical
02% Esterilidade
08% Infertilidade
02% Choque/Coma
26% Dores violentas
02% PID - Abcesso nos ovários
03% Abortos incompletos
16% Desordens na menstruação
05% Parto prematuro (numa gravidez posterior).
14% Aborto expontâneo (numa gravidez "desejada" posteriormente)
20% Gravidez ectópica (numa gravidez "desejada" posteriormente)
Para ajudar a isto, durante o aborto o bebé sofre horrivelmente: "(...)logo que o mecanismo da dor aparece no feto - possivelmente 45 dias após a fecundação - os métodos usados para abortar vão-lhe causar dor. A dor é tanto mais profunda e persistente quanto mais tardio for o aborto. É mais severa e prolongada no caso de o método usado ser envenenamento por solução salina... Eles padecem numa agonia de morte." (Cf. Noonan, "The Experience of Pain," In New Perspectives on Human Abortion, Aletheia Books, 1981, p. 213).
E ainda: "Quando os médicos começaram a invadir o útero, não sabiam que o bebé não nascido reagiria à dor como qualquer criança nascida. De forma alguma o bebé não nascido apareceu como um vegetal, tal como muitas vezes tinha sido pintado; o bebé dentro do útero sabe perfeitamente quando é magoado e reage tão violentamente como qualquer bebé num berco." (Dr. A. Liley, Prof. of Fetology, University of Aukland, New Zealand)
As mulheres sujeitam-se a estes riscos e sujeitam os seus filhos a estas torturas por quê? Em nome de quê? Segundo um estudo da organização Women Exploited by Abortion, é pelas seguintes razões:
Medo que os outros descubram a gravidez
Preocupações de natureza económica
Pressão dos pais e/ou namorado/pai da criança
A gravidez interferia com a vida/planos/sonhos
Julgar-se sem preparação para ter um filho
Gravidez não planeada/desejada.
Os pró-aborto começaram sempre por defender o aborto em casos extremos e dramáticos (violação, deficiências gravíssimas). Como se vê, ou o resultado não foi o pretendido, ou pretendia-se o que não se pedia!
As complicações psicológicas que se seguem ao aborto são:
Alucinações relacionadas com o aborto
A mãe é periodicamente visitada pelo bebé abortado
Pesadelos relacionados com o aborto
Abuso de álcool e de drogas
Tendências suicidas [algumas tentadas e outras conseguidas]
Sentir-se louca e/ou a enlouquecer.
Inibição sexual
Flashbacks do aborto [o cheiro, a cama, o barulho do aspirador, etc. ]
Desconforto na presença de crianças/bebés
Diminuição da capacidade de sentir emoções
Perda da capacidade de comunicação
Ataques de choro frequentes
Preocupação pela criança abortada
Medo de que o aborto venha a ser descoberto
Sentimentos de culpa
Raiva
Depressões
Tristeza/sentimento de perda
[Cf. POST-ABORTION SYNDROME: An Emerging Public Health Concern Portsmouth, NH, Anne C. Speakhard, Ph.D., Vincent M. Rue, Ph.D. (1991)]
Para terminar, uma chamada de atenção: o aborto não é inaceitável pelo facto de ser muito perigoso, pelo facto de o bebé sofrer horrivelmente ou pelo facto de arrasar a mulher que aborta. Todas estas razões são suficientes para tornar o aborto inaceitável mas, contudo, não são razões necessárias. Ainda que o aborto fosse seguro como apanhar flores, ainda que o bebé abortado se deliciasse como quem come chocolate, ainda que a mulher abortada ficasse profundamente realizada e feliz, o aborto seria sempre o triunfo de uma pessoa forte sobre uma inocente, frágil e completamente indefesa: sem outra justificação que não a força!
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