A expressão “Salve Jorge” é uma saudação do Candomblé, que significa “seja elevado, honrado e glorificado Ogum”, que é um orixá, uma entidade espiritual do Candomblé (feitiçaria e magia negra brasileira), na Mitologia Fun ou Fon (agrupamento de 4 voduns de origem africana praticados na América Central), do Sèvis Guine (vodun haitiano – feitiçaria e magia negra do Haiti que contém fortes elementos dos povos Ibo, do Congo, e Yoruba, da Nigéria), da Palo Maymbe (feitiçaria e magia negra cubana de origem Bantu, da África).
Ogum é também uma entidade, um orixá da Umbanda, que é umareligião brasileira que sintetiza em si vários elementos absorvidos, inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo, as religiões afro-brasileiras e a religiosidade indígena. A palavra umbanda deriva de m'banda, que em quimbundo, dialeto africano, significa "sacerdote" ou "curandeiro".
Na verdade, a umbanda é feitiçaria e magia negra praticada no Brasil, e nela Ogum, é Logum ou Ologum (olo = senhor, Gum = guerra, “o senhor da guerra” ou “o guerreiro”).
A respeito do sincretismo de Ogum com São Jorge, Fernando Fernandes, não eu, o Pastor, mas um pesquisar sobre o tema, no excelente artigo “Astrologia e Mitos Religiosos”, comenta: “O simbolismo, aliás, não poderia ser mais adequado: São Jorge veste uma armadura de guerra, a proteção necessária para atuar em ambientes inferiores, e monta um cavalo branco, as forças da matéria e o lado animal da personalidade, já purificados, por isso a cor branca, e colocados a serviço de desígnios elevados. Utiliza a lança e a espada, um símbolo do direcionamento da energia, e consegue vencer o dragão, as forças das trevas”.
O mais interessante neste emaranhado de crendices, de religiões, magias negras e feitiçaria é que Ogum, Ologum e São Jorge Guerreiro são o mesmo São Jorge, o santo teólogo, místico ao extremo e taumaturgo das Igrejas católicas Romana e Brasileira.
De acordo com a lenda, São Jorge teria nascido na antiga Capadócia, que é uma região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da Turquia.
Quando criança mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, de Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero.
Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, afirmando que os romanos deviam se converter ao cristianismo.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: “O que é a Verdade?”. Jorge respondeu-lhe: “A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade”.
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado às dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas somente a São Jorge. Apenas no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se mais quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
Veja esta composição de Zeca Pagodinho, um dos maiores pagodeiros do Brasil, assumidamente umbandista e devoto de São Jorge, e observe também a imagem de São Jorge, Ogum, na camisa dele e a imagem de Ogum, São Jorge, no medalha do cordão em seu peito.
Pra São Jorge
Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer
Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração
Ogum com sua espada
Sua capa encarnada
Me dá sempre proteção
Quem vai pela boa estrada
No fim dessa caminhada
Encontra em Deus perdão
Ogum, em yoruba Ògún, na mitologia cultural africana yoruba trazida para o Brasil pelos escravos negros, é o orixá ferreiro, senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para aagricultura, e para a guerra.
Na África, seu culto é restrito aos homens e existiam templos emOndo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé
Só Jesus tem PODER para nos SALVAR, para nos LIVRAR e para nos LIBERTAR de São Jorge Guerreiro, que é Ogum, ou seja, um Orixá, mas que na verdade não passa de um DEMÔNIO
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