Os games precisam da atenção dos pais. Quando as crianças ou adolescentes entram nesse universo podem não sair mais e ser muito perigoso. Isso acontece quando o colorido alucinado se transforma no único divertimento. Muitas crianças começam a experimentar os games com três anos de idade e sentem dificuldade em diferenciar o que é real do imaginário. Embora estudos apontem benefícios como o estímulo do raciocínio lógico, as contrapartidas podem ser drásticas.
Depressão, tédio, dor de cabeça, tendinite, falta de apetite e terror noturno são alguns dos sintomas evidentes quando os responsáveis precisam procurar a ajuda de um especialista.
Prova concreta dessa realidade – nada leve – é o crescente número de centros de reabilitação para pessoas viciadas em jogos eletrônicos. O primeiro surgiu no início do século XXI na Coréia do Sul e já se espalharam pela Europa e América Central.
No Brasil essa realidade não é diferente. É só olharmos para o lado ou até mesmo dentro da nossa própria casa que podemos nos deparar com alguém sentado em frente à televisão com os olhos vidrados por horas e horas. Esses sintomas, somados à falta de tempo e à ausência dos pais, podem trazer como consequência um adulto despreparado para o mundo.
É nesse observar dos detalhes que os responsáveis precisam ter tempo para avaliar o comportamento dos filhos colocando limites e horários para os jogos. Além da vigilância, é necessário estimular brincadeiras ao ar livre, passeios no parque, na praia e a socialização com outras pessoas longe dos jogos eletrônicos. Esses procedimentos são importantes para que as crianças não se transformem em meros “Harry Potters” na vida ou saiam por aí acreditando apenas que o mundo é um jogo de cores, luzes e fantasia.
Segundo especialistas, se não houver controle o vídeo game pode ser uma porta para diferentes doenças no presente e no futuro das crianças. As crianças passam a viver somente aquela fantasia e se distanciam da realidade. Isso acontece porque uma criança em desenvolvimento não tem discernimento para diferenciar o que é real do imaginário. E como passa muitas horas “vivendo” no universo dos jogos termina não sabendo mais quem é.
Segundo o autor Esteban Levin no livro “Rumo a uma infância virtual?” da editora Vozes, existe uma questão pontual sobre a influência dos games. No livro, o autor coloca que os games terminam substituindo a presença dos pais. Muitos responsáveis acham que a criança está protegida e tranquila dentro de casa jogando, mas o efeito pode ser devastador. A criança passa a perder o contato com outras pessoas e termina se viciando naquela fantasia, podendo provocar a banalização dos sentimentos como a morte, o amor e a realidade se transforma em “qualquer coisa”. Por esses motivos muitas crianças precisam seriamente da ajuda de um terapeuta e por isso é importante o controle dos pais diante dos jogos. Procurar sempre jogos construtivos e educativos e nunca os que estimulam a violência e a banalização da vida.
Vigilância é fundamental!
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