A Veja São Paulo publicou neste final de semana a edição 2304, de 16 de Jan de 2013, a matéria de capa "Profissão Pastor". A chamada da matéria diz: Acompanhamos um curso de formação de mão de obra evangélica
Em troca de dedicação integral, quem segue carreira pode ganhar um salário de até R$ 22.000 por mês
1. precisa ser membro de uma igreja local há no mínimo 3 anos.
2. precisa se apresentar diante do conselho da igreja e ser reconhecido por este como
alguém vocacionado.
3. o conselho da igreja local deve testar este que aspira ao ministério pastoral. É costume da minha igreja local enviar este jovem para um instituto bíblico antes de enviar ao seminário (1 a 2 anos).
4. se aprovado, é enviado ao presbitério, que o examina teologicamente e exige exames e atestados físicos e psicológicos. Chega como aspirante e, caso aprovado, torna-se candidato ao ministério.
5. o presbitério deve enviá-lo a um seminário da denominação para um curso teológico que
dura entre 4 e 5 anos (matutino ou noturno) no qual deve aprender, entre dezenas de disciplinas, as línguas hebraica e grega (as línguas originais em que o Antigo e Novo Testamentos foram majoritariamente escritos). A entrada é feita por uma espécie de vestibular que testa a capacidade intelectual e o conhecimento geral do candidato.
6. durante o período de candidatura é designado um tutor ao candidato que deve se assegurar dos aspectos diversos da vida espiritual, emocional e os estudos do candidato, vendo para que mantenha um padrão digno do Evangelho de Cristo.
7. depois do curso teológico o candidato apresenta-se ao presbitério com seu diploma de Bacharel em Teologia e deve fazer uma série de exames diante do presbitério (orais e escritos).
8. se aprovado o presbitério pode licenciar este candidato para a obra pastoral, ainda em um período de experiência que pode durar de um a dois anos.
9. o licenciado, depois deste período é novamente examinado pelo presbitério e então pode ser ordenado pastor.
Este processo todo tem como finalidade testar se aquele que se apresenta como candidato ao ministério pastoral preenche os requisitos bíblicos para ser pastor, como os descritos em 2 Timóteo 3.
Em um comentário a respeito desses passos alguém chegou a dizer: "assim, nem Jesus poderia ser pastor nesta igreja". Ora, a questão é que não estamos examinando Jesus, mas homens que precisam, antes de mais nada, mostrar idoneidade ao transmitir a Palavra de Deus e trabalhar com a vida das ovelhas de Cristo.
Sim, tem custo, que normalmente é arcado pela igreja, presbitério e o candidato. Não, o salário médio de um pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil está muito longe de 22 mil reais. Vamos convidar o repórter da Veja SP para ver se passa neste!
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Estes passos estão descritos na Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil e no Manual do Candidato.
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