“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura ” (Is 55.2). O consumismo tem levado muitos gastar o que não têm e adquirir bens de que não precisam. Um dos problemas mais sérios, que afetam de modo negativo as relações na família é o consumismo.
Há famílias de cristãos que sofrem as consequências da má administração dos recursos familiares. Algumas são tão infelizes, nessa área, que não conseguem contribuir com a obra do Senhor Jesus, pelo fato de viverem sufocadas com dívidas que nunca conseguem saldar.
Há famílias de cristãos que sofrem as consequências da má administração dos recursos familiares. Algumas são tão infelizes, nessa área, que não conseguem contribuir com a obra do Senhor Jesus, pelo fato de viverem sufocadas com dívidas que nunca conseguem saldar.
Quando os homens viviam e sobreviviam com base na economia familiar, não havia espaço para o consumismo. No entanto, quando os bens e serviços passaram a ser produzidos em escala industrial, houve um estímulo exacerbado ao consumo. E criou-se um círculo vicioso. A produção em larga escala exige consumo em larga escala. E vice-versa.
A televisão é a principal sedutora do consumidor. Com produções de vídeos promocionais de altíssimo custo, as agências de publicidade, a serviço das empresas, procuram atrair e segurar o consumidor pelos olhos e pelos ouvidos. Há programas que são veiculados durante grande parte dos horários da TV, exclusivamente dedicados à venda de bens ou serviços. Com versátil sistema de telemarketing, as empresas atendem aos clientes em potencial no momento em que os produtos são oferecidos. É só ligar para um telefone, dar o número do cartão de crédito (ou débito) e a compra é realizada. A internet também é poderosa máquina de consumismo. Sites especializados, chamados e-commerce, são cada vez mais procurados pelos consumidores.
Comprar e vender é uma característica marcante dos fins dos tempos, prevista por Jesus. Em Lucas 17.28 vemos um retrato profético do que está acontecendo no século XXI. Comer e beber, em termos normais, não significa nada que possa ser reprovado, nem ser tomado como “sinal dos tempos”. No entanto, o comer e beber de modo exagerado é característica dos últimos anos; comprar e vender desde tempos imemoriais, sempre foram atividades normais, principalmente quando a humanidade descobriu o uso do dinheiro, da moeda-papel ou do papel-moeda e saiu do escambo direto. O problema é comprar o que não é necessário, endividar-se pela compulsão de gastar.
Incluir esse tema neste trabalho justifica-se pelo fato de que muitos cristãos, em todas as igrejas evangélicas, são dominados pelo sentimento avassalador do consumo de bens e serviços de forma exagerada. Há casamentos que foram destruídos por causa de dívidas, contraídas por esposos ou esposas, que não souberam refrear seus impulsos consumistas. Há famílias que ficaram pobres e dependentes de ajuda, vítimas da fome e da sede de consumir ou de possuir bens materiais.
I - CONCEITOS IMPORTANTES
1. O que é consumismo
“Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.1 O ser humano, afetado pelo pecado, sente a necessidade de satisfazer suas carências emocionais. E uma das formas enganosas de buscar essa satisfação é através do consumo de bens.
No Antigo Testamento, temos um texto que nos mostra que esse comportamento não é novidade das últimas décadas. Já havia no meio do povo de Israel. O Senhor chamou a atenção para essa prática, quando
'Consumismo. Disponível em http://www.brasilescola.com. Acesso em 14/08/2012.indagou: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? (Is 55.2 a). Gastar o dinheiro com o que “não é pão”, não se refere ao pão de trigo, e sim a gastar com o que não é necessário, ou com o que é supérfluo.
2. Consumidor e consumista
“O consumista diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto aquele compra muito além daquilo de que precisa”. 2 O consumidor adquire bens e serviços que são úteis à si e à sua família, de modo racional. Ele analisa o que vai adquirir, planeja suas compras e só apropria-se do que pode pagar. O consumista não pensa. Age por impulso. Com um cartão de crédito na mão, sente-se dono do poder aquisitivo. E vai comprando, até descobrir que precisa fazer empréstimos para saldar os compromissos, ou pagar altíssimos juros e multas por inadimplência.
Segundo Gabriela Cabral, “O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas que juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa autoestima, a perturbação emocional e outros.
3. Consumo e consumismo
O consumo é atividade normal de adquirir bens necessários para a sobrevivência das pessoas. O consumismo é a prática do consumista, que se impressiona pelos olhos e pelos ouvidos, muitas vezes atraído pelas propagandas de produtos supérfluos, e adquire bens em busca do prazer ou da alegria que o motive a encarar a realidade. Mas a felicidade produzida por posse de bens é ilusória. Jesus ensinou que não devemos ajuntar “tesouros na terra” e sim, nos céus (Mt 6.20).
Assim como doses de bebida alcoólica provocam no cérebro um tipo de satisfação, mesmo passageira e enganosa, o consumismo produz na mente das pessoas um sentimento de satisfação, de seu ego, de sua psique. Uma consumista dizia que se sentia feliz em ouvir o barulho da máquina registradora das despesas, nos caixas das lojas. Mas esse sentimento perde seu efeito quando aquele bem se torna comum na vida do consumista. E ele procurar adquirir mais e mais para continuar tendo o prazer de que sente falta. 2 Ibidem.
4. O cristão e o consumismo
Um crente ou uma crente em Jesus pode ser consumista? E possível. Pelo fato de ter a salvação, não deixa de ser uma pessoa de carne e osso, com sentimentos e emoções próprias de cada um. O fato de poder cair na armadilha do consumismo deve levar o cristão a refletir se tal prática condiz com sua condição de “sal da terra” e “luz do mundo”. A palavra de Deus nos exorta a que tudo o que fizermos contribua para a glorificação a Deus (1 Co 10.31,32).
Certamente, em nada contribui para a glória de Deus uma pessoa deixar-se levar pelo impulso consumista, adquirindo coisas que não são necessárias para sua vida ou que a leve a uma situação de endividamento, em que não possa cumprir com seus compromissos financeiros. Podemos dever, em compras financiadas, a crédito, desde que paguemos em dia as prestações assumidas. Mas ficar devendo além das possibilidades, de acordo com a renda é pecado. É enganar a si mesmo e enganar aos outros. O consumismo é prática reprovável para o cristão que deseja honrar o nome do Senhor Jesus.
II - O CONSUMISMO É UM VÍCIO
1. O consumir compulsivamente
Quando se fala em vício, no meio cristão, vem logo à mente alguém, num bar, tomando bebida alcoólica, sem poder controlar-se, até chegar ao “delirium tremens", ou à cirrose hepática; ou alguém com um cigarro na boca, entupindo os pulmões de nicotina e de outras cinco mil substâncias cancerígenas, que levam muitos à morte. Mas comprar por impulso, gastando o que não pode também é um vício. Como diz a estudiosa do assunto, Gabriela Cabral, a pessoa consome demasiadamente, para suprir “... a baixa autoestima, a perturbação emocional e outros” problemas dessa ordem.
Graças a Deus, sua Palavra tem a orientação segura sobre como lidar com as finanças, sem cair no fosso das dívidas, da tristeza e da decepção por causa dos recursos financeiros. Uma administração financeira, baseada na ética bíblica, livra muitos de enfrentarem situações constrangedoras”.3 A advertência bíblica em Romanos 13.8 se faz oportuna: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos 3 Elinaldo Renovato de LIMA. Ética cristã, p. 159,160.ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei”. Dever o amor é agradável, desde que saibamos retribuir uns aos outros o amor de Cristo em nossos corações. Dever acima das condições financeiras é pecado. E causar dores e perturbações desnecessárias.
2. O que contribui para o vício do consumismo
Alguns fatores, próprios da economia moderna, são, de um lado, favoráveis à aquisição de bens e serviços, de forma equilibrada e satisfatória, permitindo a pessoas de baixa renda usufruir de produtos que não poderia obter, se não fossem as facilidades do crédito ao consumidor. De outro lado, porém, as mesmas facilidades alimentam o desejo e a compulsão por gastar dos consumistas.
a) O crédito fácil. Segundo reportagem do site www.istoe.com.br, “Nunca foi tão fácil conseguir crédito. Às vésperas do Natal, o mercado pouco exige do pagador. A compra é parcelada a perder de vista, sem entrada. O financiamento, pré-aprovado, é quase ilimitado. Para quem sabe gerir dinheiro, isso significa boas oportunidades. Para quem gasta sem pensar e adquire o que não precisa, pode ser a perdição total”.4
b) O cartão de crédito. Com a facilidade do uso do cartão de crédito (ou débito), esse tipo de consumidor chega, no dia do vencimento da fatura, a ficar perturbado por ver que fez uma despesa que estava além de suas condições, quando verifica que outras prestações estão vencidas e precisa pagar o cartão. A fatura informa que pode parcelar com o valor mínimo de tanto, e o comprador adere a essa sugestão. Mas os juros do cartão de crédito são muito altos. Ao final, o compulsivo poderá pagar mais que o dobro pelo fato de não ter pensado melhor na hora de comprar.
3. Viciados no hospital
No Hospital das Clínicas de São Paulo há uma Clínica para tratamento de viciados em consumo. Segundo a Dra. Tatiana Filomensky, coordenadora do grupo de atendimento dos compradores compulsivos no Hospital das Clínicas de São Paulo, “eles saem para comprar um terno e voltam com uma televisão”. Naquele hospital, há seis anos, havia apenas três pacientes em tratamento. Com o aumento do consumo, no ano 4 Carina RIBEIRO. Consumo: Quando o desejo de comprar vira doença. Disponível em: http://www.istoe.com.br. Acesso em 14/08/2012.atual, “são 24 e há 50 nomes em lista de espera. A aquisição de produtos idênticos ou inúteis e o medo de encarar os débitos são características do consumista patológico”, segundo a mesma reportagem.
4. “Devedores anônimos”
Um grande perigo agrava o terreno do vicio do consumismo. Diz o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): “Por exemplo: um jovem que compra de forma impulsiva pode migrar para o alcoolismo ou vício em jogos na terceira idade. Grande parte dos endividados crônicos sofre de consumo compulsivo, mas há os que entram neste rol por incapacidade de gerir seu negócio ou sua conta bancária.
Sem dúvida alguma, esse é o tipo de situação em que um cristão não deve entrar. Dever tanto, a ponto de ser considerado um doente, não glorifica a Deus. Aquilo que somos, o que temos e o que fazemos deve bendizer a Deus (SI 103.1). Viver endividado, com a fama de “caloteiro”, ou de “velhaco” não é algo que possa bendizer o nome do Senhor na vida de um cristão.
III - O CONSUMISMO LEVA À POBREZA
A pessoa que gasta além do que ganha é insensata. Começa gastando o que tem. Depois, passa a gastar o que não tem, comprando a prazo, endividando-se, aproveitando o parcelamento de dívidas. Se continua nessa ciranda, vai buscar empréstimos para pagar dívidas. Depois, busca empréstimo para pagar os empréstimos. Passa ser um escravo das dívidas.
Isso é comportamento anormal, que precisa de libertação espiritual e psicológica. O endividado contumaz acaba não conseguindo pagar seus compromissos. Seu nome é registrado nas entidades de proteção ao crédito (SPC ou SERASA). Com o crédito comprometido, não consegue mais empréstimos nem compras a prazo. A solução é vender bens da família. Há casos em que a própria residência é vendida para pagar as dívidas, às vezes por causa da ameaça dos credores, de agressões ou violência.
Nessa situação vexatória e vergonhosa, muitas vezes surgem outras circunstâncias adversas. Por falta de alimentação adequada, pessoas da família ou o próprio consumista fica enfermo. Vêm os gastos com remédios, clínicas, hospitais, ainda que recorra aos sistema público de saúde. Filhos são tirados das escolas particulares, para serem matriculados em escolas públicas. Até aí, nada de extraordinário, quanto à educação da família, mas há uma queda na autoestima dos filhos.
Daí, basta um passo a mais para a pobreza bater à porta. Credores cobrando dívidas. A esposa envergonhada, dando desculpas. O devedor compulsivo evita atender os telefonemas de cobrança. Recebe cartas das empresas onde comprou e não pagou, ou dos bancos, ameaçando protestar os títulos não quitados. Por fim, vem os processos de cobrança de dívidas na justiça. A essa altura, não há mais paz no lar. O relacionamento conjugal é prejudicado. Há esposas que não suportam e saem de casa. Os filhos sofrem a vergonha e a decepção de se verem jogados numa situação por que não esperavam.
Diz a Bíblia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.10). “O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade” (Ec 5.10). Amar a abundância pode ser entendido como amar o ter bens materiais a qualquer preço. “Nunca se fartará de renda”, ou seja, nunca terá recursos disponíveis para ter uma reserva ou poupança para investir em bens duráveis para si e para a família.
Outra advertência bíblica: “Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado” (Ag 1.6). Ê o retrato da miséria humana, que pode ser consequência da desobediência a Deus, ou da gastança desenfreada, que destrói a dignidade e a honra de quem nela se enreda. Que Deus guarde seus servos dessa ignominiosa dependência de dívidas financeiras. O cristão só deve comprar o que pode pagar sem comprometer o sustento digno de sua família. Para tanto, precisa orar a Deus para que tenha sabedoria para fazer um orçamento familiar e se manter dentro de suas possibilidades.
IV - O CONSUMISMO PODE SER VENCIDO
Muitas famílias estão prejudicadas, empobrecidas e vivendo de favores, ou até mendigando, porque seus líderes não souberam administrar as finanças domésticas. Mas o cristão pode vencer essa tentação maligna de gastar o que não pode. A seguir alguns recursos que um servo de Deus dispõe para não se deixar enredar pelas malhas traiçoeiras do consumismo.
1. Pela confiança nas promessas de Deus
O cristão é um servo de Deus. E é também seu filho por adoção. Faz parte da família de Deus. Como tal, é beneficiário das riquezas celestiais, e também dos bens materiais, que podem constituir-se bênçãos do Senhor (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17).
2. Pela espera na bondade de Deus
Não precisamos nos desesperar, na busca pela aquisição de bens e serviços. Precisamos trabalhar com afinco e honestidade. O que não conseguirmos, Deus pode nos dar. Na condição de filhos, Deus nos concede todas as bênçãos espirituais de que necessitamos, além de nos propiciar também as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos: ‘O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11). Em Salmos, está escrito: “quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia” (SI 103.5). Os não crentes têm as coisas por permissão de Deus, sejam ricos ou pobres, na condição de suas criaturas.
Nós, seus filhos, temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de sua mão. Assim, devemos entender que aquilo que chamamos de “nosso”, na verdade, não é bem nosso. E linguagem comum, que não expressa a realidade das coisas, pois tudo é de Deus (cf. SI 24.1). A falsa ideia de que somos efetivamente donos de alguma coisa tem levado muitos a cometer erros e fraquezas, que resultam em grandes prejuízos morais, financeiros e espirituais.
O velho dilema entre “o ter” e “o ser” tem sido causa de muitos debates sociológicos, filosóficos e teológicos. A natureza carnal, contaminada e influenciada pelo pecado leva o homem a deixar-se dominar pelo desejo de ter mais e mais, ainda que o ser seja prejudicado. A busca do dinheiro, das riquezas materiais tem levado muitos a cometer maldades, violência e crimes inomináveis.
3. Sabendo administrar os recursos financeiros
A Bíblia não é um manual de finanças. Mas é o manual da vida cristã equilibrada. Um servo de Deus pode viver bem espiritualmente e materialmente, desde que saiba observar os princípios de Deus para a sua vida, com base em sua santa Palavra. Algumas orientações são fundamentais para uma boa administração financeira, que preserva o crente das garras do consumismo.
a) Evitando dívidas fora do seu alcance. O consumismo é uma prática nociva, que se constitui num vício que escraviza. Quem é liberto por Cristo não pode ser escravo de dívidas. Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito. As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda de autoridade e independência. Devemos lembrar: “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.
b) Evitando os extremos. De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. Estes preferem ver os filhos sob um padrão baixo de conforto, não adquirindo os bens necessário, somente com o desejo de “poupar”, de entesourar para o futuro. De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham , os consumidores compulsivos, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo; não é atitude coerente com a ética cristã.
c) Se possível, comprar à vista. Faz bem quem só compra à vista. Se comprar a prazo, é necessário que o crente avalie sua renda e quanto vai comprometer com a prestação assumida, incluindo os juros. É importante que se faça um orçamento familiar, em que se observe quanto ganha, o que vai gastar (após entregar o dízimo do Senhor), e se possível, ficar com alguma reserva para imprevistos. O crente em Jesus deve conter-se dentro dos limites de sua renda, seja ela grande ou pequena.
d) Não ficar por fiador. Outro cuidado importante é não ficar por fiador. A Bíblia não aconselha (Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Outro perigo, é fornecer cheque para alguém utilizar em seu nome.
e) Fugir do agiota. Um servo de Deus não deve praticar a agiotagem, que é o empréstimo de dinheiro, de modo clandestino, geralmente a juros exorbitantes. Trata-se de contravenção penal. É crime. E jamais deve deixar-se cair na mão desse tipo de agente financeiro, à margem da lei. É importante fugir do agiota. É verdadeira maldição quem cai na não dessas pessoas, que cobram “usura” ou juros extorsivos (cf. Êx 22.25; Lv 25.36). Esse tipo de atividade é ilícita e ilegal.
Fonte
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