Entenda bem isso agora: quando você defende o "Estado laico" como se quisesse tirar a religião da esfera de influência pública - em vez de simplesmente afirmar a separação entre Estado e religião - , você está contribuindo para que o Estado se torne cada vez mais autônomo e poderoso em todas as áreas da vida humana: leis, educação, cultura, até os recônditos privados do lar e da consciência. O cristianismo dava limites ao Estado de um modo que nada mais poderá dar, porque o colocava sujeito à autoridade do Deus cristão, com suas leis eternas, que atribuem uma dignidade ao ser humano que está ausente na política. Sem isso, nós nos tornamos peças de tabuleiro sob o monstruoso deus estatal e ficamos sujeitos ao consenso dos poderosos da vez. Depois você não poderá reclamar se for vítima de abuso estatal: não haverá quem o ouça.
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