A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta quinta-feira (29), no Diário Oficial da União, o aviso de edital de concessão de um trecho de 772 quilômetros da BR-101, na Bahia. Os valores de investimentos previstos são de R$ 4,61 bilhões. Cerca de R$ 17,23 bilhões são de receita de pedágio e R$ 2,98 bilhões de custos operacionais. Segundo o Ministério dos Transportes, a concessão vai garantir a "duplicação da rodovia, além da exploração da infraestrutura e da prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação e implantação de melhorias" pelo prazo de 30 anos.
O trecho que será entregue à concessão vai do entroncamento da rodovia com a BR-324, em Feira de Santana, até o entroncamento com a BA- 698, no acesso a Mucuri. O leilão será realizado no dia 23 de outubro. As praças de pedágios ficarão em São Gonçalo dos Campos(R$ 6,20), Conceição do Almeida (R$ 9,20), Teolândia (R$ 11,00), Ubaitaba (R$ 11,90), Buerarema (R$ 11,50), Mascote (R$ 12,00), Itabela (R$ 9,90), Itamaraju (R$ 9,50) e Caravelas (R$ 11,40).
A cobrança da tarifa de pedágio somente poderá ter início após a conclusão dos trabalhos no sistema rodoviário e a execução de pelo menos 10% das obras de duplicação. Ainda em nota, o ministério informa que o sistema rodoviário que será afetado pela concessão abrange 52 municípios:
Alcobaça,
Arataca,
Aurelino Leal,
Barro Preto,
Belmonte,
Buerarema,
Cachoeira,
Camacan,
Camamu,
Caravelas,
Conceição da Feira,
Conceição do Almeida,
Conceição do Jacuípe,
Cruz das Almas,
Eunápolis,
Feira de Santana,
Gandu,
Governador
Mangabeira,
Ibirapitanga,
Ibirapuã,
Ilhéus,
Itabela,
Itabuna,
Itacaré,
Itagimirim,
Itajuípe,
Itamaraju,
Itapebi,
Laje,
Marau,
Mascote,
Mucuri,
Muritiba,
Mutuípe,
Nova Ibiá,
Nova Viçosa,
Porto Seguro,
Prado,
Presidente Tancredo Neves,
Santo Antônio do Jesus,
São Gonçalo dos Campos,
São José da Vitória,
São Miguel das Matas,
Sapeaçu,
Teolândia,
Teixeira de Freitas,
Ubaitaba,
Ubatã,
Uruçuca,
Valença,
Vereda e
Wenceslau Guimarães.
Aonde vamos parar com tantas tarifas, não basta a que já pagamos?
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