Muitas vezes você já prometeu a Deus mudar de vida, deixar hábitos arraigados, abandonar pecados e não conseguiu. Qual o problema? Falta de sinceridade? Não. É que você estava confiando em você mesmo para essas mudanças. Nosso eu sempre fracassa. Nós não temos condições de obedecer a lei.
Ela é espiritual, santa e justa, mas nós somos carnais. Nós estamos sempre aquém das exigências de Deus. Pela antiga aliança jamais conseguiríamos alcançar a salvação. Pois o querer fazer o bem está em nós, mas não o poder para efetuá-lo.
Ela é espiritual, santa e justa, mas nós somos carnais. Nós estamos sempre aquém das exigências de Deus. Pela antiga aliança jamais conseguiríamos alcançar a salvação. Pois o querer fazer o bem está em nós, mas não o poder para efetuá-lo.
Paulo neste capítulo fala como passar da antiga para a nova aliança. Ele mostra como ter uma vida vitoriosa:
1. Gratidão triunfante;
2. Otimismo indestrutível;
3. Vitória constante;
4. Impacto irresistível;
5. Integridade irrefutável.
Como viver esse padrão? A nossa suficiência vem de Deus. O problema não é a força do pecado, mas a ausência de Deus. O problema não é fúria do diabo, mas a ausência de Jesus. Quando você tem intimidade com Deus, você tem os seus olhos desvendados. Você arranca a máscara do diabo e tira a capa brilhante do pecado e o vê em todo o seu horror. Quando você está na intimidade de Deus, você vê que o melhor do mundo é lixo em comparação com a sublimidade do conhecimento de Cristo.
Paulo faz aqui quatro contrastes entre a velha e a nova aliança:
1. A velha aliança é um código de leis escritos em tábuas de pedra, a nova aliança é a lei de Deus escrita em nossos corações. Na nova aliança Deus muda o nosso coração. Tira o coração de pedra e nos dá um coração de carne. Ele muda as disposições íntimas da nossa alma. Ele nos predispõe e nos capacita a obedecer. Ele é quem opera em nós o querer e o realizar. Agora obedecemos não por medo, mas por amor.
2. A velha aliança exigia justiça, a nova aliança traz perdão. A alma que pecar essa morrerá. Deus não inocenta o culpado. Todos são culpados. Todos pecaram. Não há quem possa guardar a lei. A lei é santa, mas somos impuros. A lei é como a lanterna, o raio x, o prumo. Ela não nos corrige. Ela não nos transforma. Mas a graça nos transforma, nos perdoa. Nos acolhe com misericórdia. Agora recebemos a alegria do perdão, da restauração.
3. A velha aliança traz a morte, a nova aliança, produz justificação. O resultado da desobediência é a morte. O salário do pecado é a morte. Mas na nova aliança, Jesus morre pelos nossos pecados. Ele se faz pecado por nós. Nele somos justificados. Agora não temos mais condenação sobre nós. Somos perdoados, aceitos pelo Pai.
4. Na velha aliança a glória era desvanecente, mas na nova a glória é permanente. A lei veio para nos levar a Cristo. Cristo é o fim da lei. A glória de Cristo é permanente.
Podemos com base na nova aliança viver uma viva de ousadia. Paulo contrasta essa ousadia com a covardia demonstrada por Moisés. Ele colocou véu no rosto. Não queria que as pessoas soubessem que sua glória era desvanecente. Podemos correr esse risco de usar máscaras:
1. Máscara do legalismo – fariseus;
2. Máscara da coragem – Pedro;
3. Máscara da filantropia – Ananias e Safira;
4. Máscara da Santidade – fariseu; escribas e fariseus (Jo 8);
5. Máscara da pureza – Deus vê o coração;
6. Máscara da super-espiritualidade – os coríntios;
7. Máscara da honestidade – os irmãos de José;
8. Máscara da Hipersensibilidade;
9. Máscara da Duplicidade;
10. Máscara da retidão – ausência de perdão.
Essas máscaras são tiradas em Cristo, pela transformação do Espírito.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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