A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, presidida pelo polêmico deputado e pastor Marco Feliciano, vai apurar a morte do pregador evangélico Mário Sales (foto), numa ação policial na quinta-feira.
Pelos seus perfis oficiais no Twitter e Facebook, Feliciano anunciou que determinou a vinda do chefe de gabinete, Talma Bauer, a Feira de Santana. Segundo o deputado, o chefe de gabinete também é delegado.
Na mesma postagem em que anunciou a medida, o assessor de Feliciano, Wellington de Oliveira, adianta que há desconfiança da versão policial e suposições de execução. “Em recente conversa com o doutor Talma Bauer, ele pode adiantar que existem muitas discrepâncias no caso e um forte indício de execução por parte da policia local”.
INCONFORMISMO
Nas páginas que noticiam o caso na Internet, é grande o inconformismo dos evangélicos, manifestado em centenas de comentários. Como Mário Sales fez pregações em várias partes do Brasil, muita gente de outras cidades e estados se manifestou dizendo conhecer o rapaz e não acreditar na versão policial de que ele fazia parte de uma quadrilha de roubo de carros.
Houve até quem duvidasse da gravação legítima com a mãe de Mário em que ela admite que ele comprou um carro sabendo que era roubado. Em meio a muitos xingamentos contra a polícia e pedidos de justiça terrena e divina para os policiais, muitos classificaram a ação como execução e exigiram a apresentação das provas da investigação que comprometeria o pastor.
Glauco Wanderley / http://www.tribunafeirense.com.br
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