'1 Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.2 Reparte com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra.3 Estando as nuvens cheias, derramam aguaceiro sobre a terra; caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará.
4 Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.6 Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas.7 Doce é a luz, e agradável aos olhos, ver o sol.8 Ainda que o homem viva muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo, deve lembrar-se de que há dias de trevas, porque serão muitos. Tudo quanto sucede é vaidade. 9Alegra- te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.10 Afasta, pois,do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade. Ec íi.i-io
4 Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.6 Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas.7 Doce é a luz, e agradável aos olhos, ver o sol.8 Ainda que o homem viva muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo, deve lembrar-se de que há dias de trevas, porque serão muitos. Tudo quanto sucede é vaidade. 9Alegra- te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.10 Afasta, pois,do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade. Ec íi.i-io
Nos capítulos anteriores, o livro de Eclesiastes mostrou a realidade nua e crua da vida. O livro mostra que debaixo do sol a vida se apresenta de forma totalmente imprevisível, cheia de altos e baixos, e muitas vezes fora de uma explicação lógico-racional. É assim que se observa na análise perplexa que Salomão faz das injustiças sofridas pelo justo e prosperidade que acompanha o perverso.
E aí, o que fazer diante de tudo isso? Ficar inerte ou se lançar no horizonte e enfrentar a vida como ela é? Salomão escolhe essa segunda opção e conclama seus ouvintes a fazer o mesmo. Mais reflexivo e agora mais consciente da realidade da vida, sabendo que ela pode se tornar um grande vazio, ele põe Deus no centro de suas reflexões. Irá mostrar que Deus é o ator principal nesse grande cenário da fé e que sem Ele a vida é totalmente sem propósito e vazia.
Vivendo com Propósito
Tomando uma atitude
“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (Ec 11.1). No início desse texto Salomão exorta seus leitores sobre a necessidade de se tomar uma atitude na vida e os convida a lançar o pão sobre as águas. A palavra hebraica traduzida como lançar é shalah e mantém o sentido na língua original de: enviar, mandar embora, deixar ir. O sábio está dizendo: vá, não fique aí parado! Viva a vida com propósito! Viva a vida com uma atitude.
O treinador de líderes John Maxwell comenta:
“A pessoa comum em geral espera por alguém que a motive. Ela percebe que as circunstâncias são responsáveis pelo modo como pensa. Entretanto o que vem primeiro — a atitude ou as circunstâncias?É de fato uma questão como a do “ovo e da galinha”. Na verdade, não importa o que vem primeiro. Não importa o que aconteceu a você ontem, hoje é você que escolhe sua atitude.
O psicólogo Victor Frankl acreditava que “a última de nossas liberdades humanas é escolher nossa atitude não importa a circunstância”. Ele conhecia a veracidade dessa afirmação. Frankl sobreviveu à prisão em um campo de extermínio nazista e durante o cativeiro não permitiu que sua atitude decaísse. Se ele pôde manter uma atitude benéfica, você também pode”.1
John Maxwell destaca três razões por que devemos assumir uma atitude diante da vida:
1. Nossa atitude determina nossas ações.
2. Nossos seguidores são um espelho de nossa atitude.
3. Manter uma boa atitude é mais fácil do que readquiri-la.
Por outro lado, um outro sentido dessa palavra usada no hebraico bíblico é do envio missionário. Podemos ver isso por meio dos vários exemplos que a palavra enviar (hb. Shalah) possui. Por exemplo, a Escritura mostra que é Deus quem envia os homens como seus embaixadores ou representantes seus numa missão oficial (Is 6.8; Jr 1,7; Ez 2.34; Jz 6.8). Dessa forma, tanto Moisés como Gideão foram representantes de Deus nas missões que lhes foram entregues (Êx 4.28; Dt 34.11; Jz 6.14). De igual modo o Messias seria enviado na mais sublime das missões -— salvar o pecador (Is 61.1).2
Evitando a passividade
Se por um lado devemos assumir uma atitude diante da vida, por outro lado forçosamente não devemos ser passivos diante da mesma. Salomão destaca que quem somente observa 0 vento nunca semeará (Ec 11.4). Somente observar, contemplar e admirar não é suficiente. Se em um primeiro plano as palavras do sábio significam que deve haver empreendedorismo quer através de uma missão comercial, quer através de uma missão espiritual, em um segundo plano elas demonstram a necessidade da generosidade com o próximo. “Lançar pão”, portanto, significa ser condescendente com as necessidades dos pobres e menos favorecidos. E fazer alguma coisa e não somente contemplar o infortúnio do outro. É trazer o pão de longe para alimentar os famintos (Pv 31.14). Significa ser generoso! Em o Novo Testamento encontramos a preocupação da igreja para com os menos favorecidos (G12.10).
Steven K. Scott (2008, p.88,89) destaca que:
Os psicólogos dizem que as duas maiores motivações da vida são o desejo de ganhar e o medo de perder. Salomão (Pv
11.24,25) nos garante que a generosidade age diretamente sobre os dois. Se você pudesse ter uma varinha de condão que garantisse suas necessidades materiais para toda a vida e uma prosperidade cada vez maior, quanto ela valeria? Salomão coloca essa varinha nas suas mãos: tudo o que você precisa fazer é se tornar uma pessoa generosa. O que Salomão quer dizer quando fala de generosidade? Ele diz que generoso é aquele que dá uma parte do que tem para suprir as necessidades do próximo, e que o faz sem esperar receber nada em troca. Embora ele fale do aspecto financeiro e material, a generosidade não se limita a isso. Ser generoso significa estar voltado para as necessidades dos outros, sejam elas quais forem.3
O Novo Testamento também destaca essa verdade. Vemos isso com toda força na carta de Paulo ao filipenses. No meu livro A Prosperidade à Luz da Bíblia destaquei esse fato: “E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9). A palavra caridade’ nesse texto é a tradução da palavra grega ágape, cujo significado básico é amor. Todavia o termo grego pode ser traduzido também como benevolência e boa vontade. Ao traduzir ágape por caridade nessa passagem bíblica, a tradução ARC põe em destaque o caráter generoso dos filipenses. Caridade aqui tem como sinônimo generosidade e não significa de forma alguma que alguém é salvo pelas obras (Ef 2.8). Os filipenses haviam se sensibilizado com a situação de carência do apóstolo e por isso resolveram ajudá-lo (Fp 4.15). O modelo de prosperidade pregado por Paulo soa muito diferente daquele que é adotado hoje. Prosperidade no atual contexto significa ‘independência’. É por isso que vemos os constantes apelos como ‘venha conquistar sua independência financeira’. Paulo era próspero e feliz, mas dependeu da ajuda de seus irmãos e demonstrou satisfação por isso”.4
Vivendo com Dinamismo
Vivendo 0 presente — 0 movimento do vento e das nuvens
Vimos que no livro de Provérbios que Salomão se valia com muita frequência de uma linguagem metafórica para melhor compartilhar suas ideias. Percebemos isso quando ele usou o exemplo do trabalho das formigas para contrastar com a vida do preguiçoso (Pv 6.6). No livro de Eclesiastes, também encontramos esse recurso estilístico nas palavras do sábio: “Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará” (Ec 11.4).
Muitos intérpretes da Bíblia observam que a ideia aqui é a de movimento e imprevisibilidade. O vento está se movimentando o tempo todo e as nuvens são imprevisíveis em seu movimento. E uma metáfora da vida que está em constante movimento e que não pode deixar de ser vivida por causa da sua imprevisibilidade! E o tempo presente no qual se vive e que exige uma tomada de decisão diante dos desafios que ele impõe. Ficar olhando para a vida e se queixar sem tomar uma atitude frente aos seus desafios assemelha-se àquele que apenas olha o vento e as nuvens. Ver a vida passar e passa batido pela vida! Ed Rene Kivitz observou com muita propriedade:
Apesar de tudo, ele nos aconselha a arriscar, mesmo em um mundo incontrolável e cheio de incertezas. Seu primeiro conselho é “investir”. “Quem não arrisca não petisca”, diz o nosso ditado. Na versão de Eclesiastes, “atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo (1 l.l).5
Vivendo do passado — a imobilidade da árvore caída
“Estando as nuvens cheias, derramam aguaceiro sobre a terra; caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará” (Ec 11.3). Sentido toda a força dessa metáfora, o escritor Derek Kidner destaca que a metáfora nuvem revela também que os fenômenos meteorológicos têm suas próprias leis e tempos, e não os nossos. Observa ainda que na metáfora da árvore caída aprendemos que a mesma não consultou a conveniência de ninguém para que pudesse tombar.
A árvore caiu e onde tombou ficou! Está totalmente imóvel e não há mais nada a fazer! A vida também é imprevisível e cheia de contingências. Ela não é feita somente de momentos bons, pelo contrário, há aqueles que são extremamente desagradáveis. E aí, o que fazer? Ficar preso a uma experiência passada sobre a qual nada mais se pode fazer ou enfrentar a vida desse ponto para frente? Ficar preso ao passado é assemelhar-se à árvore que tombou e sobre a qual nada mais pode ser feito.
Vivendo com Fé e Esperança
Plantando a semente
O sábio Salomão já havia orientado em Eclesiastes 11.1o “lançar”, agora ele pede o “semear”. A metáfora tem por objetivo reforçar o que ele já dissera no início desse capítulo, usando a figura de um navio enviado em uma missão comercial. Agora ele usa a figura de umagricultor para dar vida ao seu argumento: “Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (Ec 11.6).
R.N.Champlin destaca:
Um agricultor tem de ser ativo pela manhã e à noite, semeando e efetuando os atos normais envolvidos na agricultura. O que o agricultor fizer pode dar certo; todas as suas esperanças podem estar de acordo com aquilo que Deus já determinou, mas também podem discordar. Seja como for, ele continua trabalhando e esperando pelo melhor. O labor humano é vão (v. 8; Ec 1.3), mas precisamos continuar cumprindo nossa parte, deixando todas as coisas nas mãos de Deus.6
O destaque aqui é a arte de semear! Assim como é preciso “lançar” também é necessário “semear”. Lançar e semear requer ação! E preciso plantar a semente, pois só colhe quem planta! (2 Co 9.6; Cl 6.7). Muitas vezes o solo da vida é duro, seco e arenoso e por isso semear se torna um trabalho árduo e difícil. Muitos desistem de semear porque as condições não são favoráveis. Desistem logo diante das primeiras dificuldades que a vida lhes impõe. Lawrence Richards sintetiza: “Embora ninguém possa controlar o futuro (v. 3), é melhor se preparar para ele, tão cuidadosamente quanto possível”.7
Germinando a semente
Vimos que podemos semear, mas não podemos fazer a semente germinar: “Não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (Ec 11.6). A atividade de semear, plantar é uma operação de risco e exige fé de quem semeia ou planta. Pode ser que a semente plantada não germine e tudo que o semeador semeou tenha sido em vão. Mas era um risco que ele precisava correr.Não há dúvida de que Salomão via a vida como um grande campo e com ele uma grande variedade de solos. Com certeza havia muitos solos nos quais fosse não atrativo semear, mas o agricultor só saberia que a semente germinaria se semeasse. O que dependeria também do clima. Era, portanto, preciso fé, perseverança e esperança. Uma bela metáfora da lei da sementeira espiritual. De nada adianta ficarmos observando o caos social e não tomarmos nenhuma atitude. É necessário que façamos a nossa parte semeando a genuína Palavra de Deus nesse solo duro e pedregoso (Lc 8.5-15).
“Levante-se, plante a sua semente em diversos lugares”, escreve Ed René Kivitz, “diversifique, pois você não sabe quase nada: “assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas”
(11.5). Por isso, mexa-se, movimente-se, recicle, aprenda, cresça, trabalhe! O Eclesiastes nos chama para o trabalho sem ilusões: ainda que o aleatório atravesse o curso das coisas e faça uma bagunça nas expectativas e probabilidades, trabalhe”.8
Vivendo com Responsabilidade
Fazendo escolhas responsáveis
A sua exortação a um viver com propósito alcança agora de uma forma específica àqueles estão no alvorecer da vida, os jovens. Mas como vem fazendo durante todo o livro de Eclesiastes, Salomão não nega o lado alegre da vida: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos” (Ec 11.9). O jovem é convidado a viver a vida com intensidade e responsabilidade. Isso inclui fazer de Deus e das coisas que o agradam o centro de satisfação de sua vida, pois tudo o que Deus fez foi para o nosso aprazimento (1 Tm 6.17).Em seu comentário de Eclesiastes o expositor bíblico Derek Kidner destaca:
Enquanto isso o versículo 9 nos faz lembrar de um outro aspecto da alegria: sua relação com aquilo que é certo. À primeira vista este lembrete do julgamento parece uma espada de Da- mocles pendurada sobre a nossa cabeça, para roubar da festa todo o seu sabor. Talvez seja verdade, mas apenas se a nossa alegria for uma paródia da verdadeira alegria. Os caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos, ou, em outras palavras, a verdadeira liberdade, deve ter um alvo que valha a pena alcançar, um “muito bem”! que desejamos ouvir para ter satisfação. Caso contrário, a trivialidade ou, o que é pior ainda, o vício assume a direção. Seja qual for a conotação que a palavra “playboy” tenha para nós, sabemos que é uma pessoa que não relaciona sua vida com coisa alguma que seja exigente, e muito menos com os valores externos; é uma pessoa miserável. Assim este versículo, ao insistir que nossos caminhos interessam a Deus e são, portanto, significativos em toda a sua extensão, não rouba alegria alguma, mas apenas acaba com o vazio.9
Assumindo as consequências
Esse viver alegre, mas de forma responsável tem uma razão de ser — nossas ações têm consequências. E isso o que o sábio diz: “sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade” (Ec
11.9,10, ARA). Viver a vida com intensidade está longe do viver desregrado, onde é dado vazão aos instintos numa espécie de “vale tudo”. Não, não é isso! É viver sabendo que nossas ações gerarão consequências. Consequências que quem vive na primavera da vida não costuma lembrar nem medir. Viva a vida, mas viva para Deus e dessa forma não lamentará quando chegar a velhice.O expositor bíblico Antonio N. de Mesquita destaca:
“Aqui está, seu moço, sua mica, a existência de um mas... Não é apenas gozar a vida sem freios para a juventude. Deus vai pedir contas do modo como os olhos se alegram e de como
o coração se regozija. Nada ficará por julgar. Isto, entretanto, é o que a mocidade menos conhece. Julgam os moços que o tempo e os gozos são privilégios seus. São, mas...todos devem ser controlados. Quantos velhotes estão agora correndo para consultórios especializados, em busca daquilo
que botaram fora nos dias da mocidade! A gerontologia está fazendo estudos acurados para devolver aos velhos um pouco do que tinham na mocidade e lhes falta agora; isso, porém, parece miragem. Basta que se saiba dos desgastes da idade, que vai arrastando na sua corrida os vigores da juventude, os quais não voltam mais, nem à custa de pílulas nem de injeções. O que passou, passou. Entretanto, o deve ser um peso tremendo é o moço verificar que prematuramente se desgastou e nada reservou para os dias futuros. E a visitação de Deus.10
O capítulo 11 de Eclesiastes é um convite à ação. É uma resposta contra a mesmice. É um convite a um mergulho na fé que assume riscos, já que o mundo à nossa frente é um terreno desconhecido. É, portanto, um “lançar-se” e “semear”. É também um “alegrar-se” com as maravilhas com as quais a vida nos presenteou. Mas também é um “afastar-se”. Afastar-se daquilo que promete produzir adrenalina, mas que ao final prova ser extremamente amargoso.
A conclusão do capítulo 11 de Eclesiastes é vista por Addison G. Wright como “uma unidade que se equipara ao poema de abertura (1.2-11), Cóelet destaca seu conselho sobre a felicidade e dá a ele uma sétima e final expressão: a vida é doce e a pessoa deve regozijar-se nela enquanto é jovem e capacitada, e (comoum incentivo ao júbilo) deve-se recordar que a vida avançada e a morte se encontram logo adiante (w. 7,8). O tema da alegria é desenvolvido nos (w. 9,10) e os da idade avançada e da morte são desenvolvidos nos (w. 12.1,8) e em três partes marcadas pela palavra “antes” nos (w. 1,3,6). Caminhos do teu coração... visão dos tens olhos: não um convite ao hedonismo; ver comentário em 2.4. Nem um convite à imoralidade egoísta, como o restante do verso indica”.11
(texto extraído do livro Pastor Jose Gonçalves Sábios Conselhos Para Um Viver Vitorioso (CPAD, 2013). José Gonçalves, e pastor em Água Branca, Piauí, graduado em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí. Ensinou grego, hebraico e teologia sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí. É comentarista de Lições Bíblicas da Escola Dominical da CPAD e autor dos livros:Missões – o mundo pede socorro (Ed Halley); Por que Caem os Valentes (CPAD); As Ovelhas Também Gemem (CPAD); Defendendo o Verdadeiro Evangelho (CPAD); A Prosperidade à Luz da Bíblia (CPAD); Rastros de Fogo – o que diferencia o pentecostes bíblico do neopentecostalismo (CPAD); Porção Dobrada (CPAD); Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso (CPAD) e co-autor do livro: Davi – as vitórias e derrotas de um homem de Deus (CPAD, prêmio ABEC). É presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Piauí e membro da Comissão de Apologética da CGADB.
Notas
1 MAXWELL, John. As 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder — Siga-as e as Pessoas o Seguirão. São Paulo: Mundo Cristão.
2 Veja a obra: Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.
3 SCOTT, Steven. Salomão, O Homem Mais Rico que já Existiu — a Sabedoria da Bíblia para uma Vida Plena e Bem-sucedida. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
4 GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio
de Janeiro: CPAD, 2012.
5 KIVITZ, Ed René. O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia — a acidez da Vida e a Sabedoria de Eclesiastes. São
Paulo: Mundo Cristão.
6 CHMPLIN, O Velho Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Rio de Janeiro: CPAD.
7 RICHARDS, Lawrence. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.8 KIVITZ, Ed René. O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia — a Acidez da Vida e a Sabedoria do Eclesiastes. São
Paulo: Mundo Cristão.
9 KIDNER, Derek. A Meíisagem de Eclesiastes. São Paulo: ABU Editora, 1998.
10 MESQUITA, A. Neves. Estudo nos Livros de Eclesiastes e Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: JUERP, 1980.
11 WRIGHT, Addison G. in: Comentário Bíblico São Jeronimo — Antigo Testamento. São Paulo: Paulus, 2007.
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