A Liderança de Moisés e seus Auxiliares - Alexandre Coelho. Neste capítulo abordaremos de forma breve o estilo de liderança de Moisés. Ele não foi apenas um homem usado por Deus para fazer com que o povo de Israel saísse do Egito. Foi também um grande líder, que demonstrou ouvir sábios conselhos e colocá-los em prática para o bem da obra do Senhor e pelo bem do povo.
O Trabalho do Senhor e os seus Obreiros
Despenseiro, e não dono
Uma das características essenciais à liderança na obra de Deus é saber que o líder é despenseiro ou administrador dos recursos e das pessoas, e não dono de todas essas coisas. Nenhum ministro é ordenado para pensar que a igreja que Deus depositou em suas mãos é dele. Quando escreveu sua carta à igreja em Éfeso, Paulo disse que ... ele mesmo [o Senhor] concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Ef4.11,12, ARA)
Essa passagem fala que Deus escolheu algumas pessoas para determinadas vocações no corpo de Cristo, com o objetivo de fazer com que os santos sejam aperfeiçoados no serviço cristão e para que o corpo de Cristo seja edificado. Portanto, podemos entendem que Deus deu pastores às igrejas, e não igrejas a pastores. O pastor é um presente de Deus à congregação, e não o contrário. Como líder, deve ser respeitado e ouvido, mas não deve se esquecer de que a obra é do Senhor, e que Ele vai cobrar a administração de seus ministros.
Um dos desafios da liderança cristã é ter esse alvo em mente. Deus deposita em nossas mãos o cuidado para com a sua Igreja, e espera que nos lembremos de que a Igreja é dEle. Por isso, deve o ministro cuidar com zelo da obra do Senhor, a quem prestará contas por suas atitudes.
Falta de percepção do líder
Um dos maiores perigos com que o líder se depara em seu dia a dia é o excesso de atividades. Há momentos em que a quantidade demasiada de afazeres nos impede de ver as coisas à nossa volta como elas são, e, não raro, tendem até mesmo a nos afastar da comunhão com Deus.
Os líderes têm diversas obrigações no dia a dia, e isso faz parte da tarefa que lhes foi confiada. Eles precisam avaliar situações e tomar decisões. E precisam ter também a habilidade de líder com pessoas de todos os tipos, tentando acalmar ânimos e motivar pessoas ao serviço cristão.
No estudo em questão, analisando o texto bíblico, veremos que o servo de Deus, Moisés, precisou de ajuda em sua liderança para poder desempenhar melhor o seu papel de líder e condutor do povo de Deus.
Moisés já havia saído do Egito com o povo de Israel quando recebeu a visita de seu sogro, Jetro. Este era um homem aparentemente mais velho e experiente em questões de liderança e administração do tempo. Vendo certo dia que Moisés ia atender ao povo, que trazia demandas para que pudessem ser resolvidas, percebeu que alguns procedimentos do libertador não eram os mais adequados àquela situação. Ele estava atendendo todas as pessoas que lhe traziam questões, consumindo o tempo delas e o seu próprio, além de provocar em Moisés o cansaço que o impediria de tomar decisões corretas.
Ele era ungido do Senhor? Com certeza. Fazia suas atividades com boa vontade? Com certeza. Ele tinha sabedoria? Certamente que sim. Mas o que aconteceu que inspirou seu sogro, Jetro, a intervir na forma como Moisés liderava o povo?
“E aconteceu que, ao outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde” (Ex 18.13). Esse versículo mostra o que acontecia. O povo ficava em torno de Moisés e trazia a ele as questões relevantes sobre dificuldades que estavam enfrentando, e Moisés ficava resolvendo essas questões sozinho. O problema não residia em Moisés atender ao povo, mas em tentar resolver as questões sem a ajuda de outras pessoas. Ele precisava delegar autoridade a outros homens para que, da mesma forma que ele, atendessem ao povo e resolvessem conflitos comuns.
Isso não retiraria de Moisés sua autoridade. Delegar autoridade para que outros nos ajudem a realizar o trabalho faz com que haja mais pessoas trabalhando para o mesmo Senhor, e faz também com que tenhamos mais tempo para pensar em outras coisas importantes e treinar pessoas para o ministério.
Mas isso não ficou claro para Moisés no início da narrativa. Foi preciso que ele escutasse essas observações de seu sogro, um homem mais experiente e amadurecido nas questões relacionadas a gestão. Jetro viu que o modelo de administração seguido por Moisés era cansativo tanto para ele quanto para o povo, pois não apenas Moisés se cansava atendendo o povo, mas o próprio povo se sentia cansado de esperar por uma solução da parte de Moisés.
Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer. Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus e leva tu as coisas a Deus. (Ex 18.18,19)
O líder precisa de um tempo para se recompor, descansar e pensar em suas atividades. Ele deve planejar seu dia, pedindo a orientação do espírito de Deus para cada etapa, e não se esquecer de que precisa ter seus momentos com Deus e com sua própria família. Essas atitudes fortalecem a pessoa do líder. Muitos momentos em que o líder se sente desestimulado e cansado são originados na falta de descanso apropriado. Isso traz a perda de concentração, implica tomada de decisões precipitadas e torna desgastantes as tarefas diárias. Jetro recomendou que Moisés fosse um intercessor pelo povo, e que levasse as questões do povo a Deus. Na verdade, essa era a função que Deus pretendia para Moisés, mas até aquele momento, o legislador estava sobrecarregado resolvendo questões do povo, sem a ajuda de auxiliares idôneos.
Caso Moisés não seguisse o conselho de Jetro, acabaria desfalecendo por causa de seu excesso de atividades, além de não ter tempo para interceder pelo povo a Deus. Mas por seguir o conselho de seu sogro, pôde exercer melhor seu ministério e partilhar sua autoridade com homens dignos de confiança e que honrariam o nome do Senhor. Essa foi a lição que Moisés aprendeu: Não se pode fazer tudo sozinho.
O líder precisa de ajudantes
Uma das lições que Jetro ensinou a Moisés é que ele precisava de outras pessoas para partilhar responsabilidades. Ninguém que trabalha em posição de liderança consegue fazer todas as suas atividades sem ajuda. Há trabalhos que dependem de apenas uma pessoa, mas boa parte dos trabalhos precisa ser executada por um grupo de pessoas. Todo trabalho que exige coletividade exige liderança, e dependendo da complexidade do trabalho, vários líderes são necessários na empreitada.
O líder deve treinar seus auxiliares e aprender a confiar neles. Deve orientá-los no sentido de seguirem os parâmetros estabelecidos e cuidarem daquilo que foi proposto. Jetro disse a Moisés: E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez; para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás, então, subsistir; assim também todo este povo em paz virá ao seu lugar. (Êx 18.21-23)
A recomendação de Jetro sobre os auxiliares de Moisés não pode ser esquecida em nosso estudo. Ele recomendou que Moisés selecionasse homens capazes (pessoas que tinham habilidade de lidar com outras pessoas, ouvir e resolver problemas), tementes a Deus (um requisito básico para se lidar com o povo de Deus, pois estariam julgando o povo de acordo com a vontade de Deus), homens de verdade (homens sobre os quais não poderia recair suspeitas, e cujas ações demonstrassem sua respeitabilidade), que aborrecessem a avareza (essa característica não poderia passar em branco, visto que se uma pessoa for trazer pareceres vinculados ao dinheiro, com certeza seu parecer será tendencioso). Eles seriam colocados, conforme suas capacidades, sobre grupos de pessoas, maiores ou menores conforme a quantidade designada, e deveriam resolver os problemas mais simples, e os mais complexos deveriam ser levados a Moisés.
Eles deveriam ser ensinados nos estatutos e nas leis para que pudessem julgar o povo de Deus de forma correta. Se um líder não conhece as regras pelas quais deve se pautar para tomar decisões, ou para decidir entre pessoas, não poderá liderar. Ninguém exerce a liderança sem ter em mente princípios norteadores pelos quais agir. Portanto, o conselho de Jetro é válido para os nossos dias. Líderes precisam conhecer a lei de Deus e os princípios pelos quais tomarão suas decisões. Conhecer princípios de liderança e como aplicá-los faz a diferença entre um bom e um mau líder.
Lembremo-nos de que aqueles homens não foram chamados para tomar o lugar de Moisés na liderança do povo, mas para ajudá-lo a exercer de forma efetiva sua liderança. Eles levariam o peso do trabalho de Moisés com ele, e não tomariam o lugar dele. Aqui cabe uma observação aos que estão sendo chamados a ajudar líderes. Quando uma pessoa é escolhida para ajudar em um ministério, ela está sendo chamada para auxiliar, para cooperar, não para comandar ou dar um golpe no seu próprio líder.
Há pessoas em nossas igrejas que se deixam enganar quando escolhidas para ajudar em uma determinada função. Começam a pensar que logo estarão no topo do comando, que terão o próprio ministério, que agirão de acordo com sua própria vontade e que não prestarão contas a ninguém. Há pessoas que nesse sentido logo se rebelam contra seus líderes e fazem o que podem para dividir o rebanho do Senhor. Aqui reside grandeza dos líderes auxiliares: eles sabem que estão servindo a Deus sob a liderança de outro líder escolhido por Deus, ao qual devem prestar obediência. E com essa obediência poderão ser escolhidos por Deus para desafios maiores, em outras esferas, inclusive liderando outros até no rebanho do Senhor.
Futuros líderes podem ser ensinados
Quando Jetro falou com Moisés, recomendou que ele ensinasse os estatutos e as leis ao povo, antes de escolher as pessoas que iriam ajudá-lo. Ou seja, os auxiliares do legislador deveriam ser instruídos para serem úteis ao trabalho que lhes seria confiado. Conhecer os procedimentos normais de nossas atividades na obra do Senhor faz parte de nossas obrigações diante dEle. O líder precisa estar sempre pronto a aprender.
Se por um lado aqueles líderes deveriam conhecer a lei de Deus para poderem exercer seus julgamentos, é preciso lembrar que foi responsabilidade de Moisés ensinar-lhes a Lei de Deus e seus estatutos. Um líder não pode cobrar de seus liderados atitudes que não lhes foram ensinadas. Portanto, como líder, Moisés não apenas deveria partilhar com homens escolhidos sua autoridade, mas também ensiná-los a exercerem suas funções.
Os Auxiliares no Ministério
Deus levanta auxiliares
Os recursos humanos dos céus sempre estão cheios de pessoas para que venham trabalhar na obra do Senhor. Quando Jesus disse que a seara era grande e que havia poucos ceifeiros para trabalharem nela, não ordenou aos seus discípulos que fosse atrás de obreiros, mas que orassem a fim de que o Senhor da seara enviasse ceifeiros para a sua seara. E Deus levantou ajudantes para Moisés.
E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito; e escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo: maiorais de mil e maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez. E eles julgaram o povo em todo tempo; o negócio árduo traziam a Moisés, e todo negócio pequeno julgavam eles. (Êx 18.24-26) Deus deu a orientação para que Moisés escolhesse homens para ajudá -lo. Foram selecionados homens de todo o Israel, ou seja, representantes de cada tribo, que foram tidos por capazes, divididos de acordo com a quantidade de pessoas que deveriam ajudar a cuidar, e realmente ajudaram Moisés em seu trabalho. Eles se responsabilizaram por tratar com o povo acerca das coisas de menor complexidade, e traziam a Moisés as causas de maior complexidade. Dessa forma, Moisés pôde exercer sua liderança com a ajuda de pessoas escolhidas por Deus.
No Novo Testamento, vemos que Deus levanta auxiliares e coopera- dores nas atividades em sua obra. Quando a igreja em Jerusalém precisou de pessoas para ajudarem os apóstolos em afazeres especificamente voltados à questão social, atendendo as viúvas no tocante a ajudas oferecidas pelo grupo, a recomendação dos apóstolos foi: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio” (At 6.3).
Aqui está a origem dos diáconos. Enquanto os discípulos se dedicariam à oração e à Palavra, esses homens iriam ajudar a assistência social da igreja.
Não podemos imaginar que não houvesse diáconos cujos feitos foram registrados de forma marcante. Estêvão foi o primeiro mártir, sendo apedrejado por seus compatriotas, e Felipe foi poderosamente usado para falar de Jesus ao mordomo de Candace, rainha dos etíopes. Entretanto, esses homens tinham a nobre função de auxiliar os apóstolos na esfera social da igreja. Eles deveriam ter como características:
Boa reputação. Os diáconos não deveriam ser conhecidos por más atitudes, mas por um bom testemunho na igreja. O bom testemunho faria a diferença no ministério diaconal.
Ser cheios do Espírito Santo. Uma pessoa que vai lidar com questões materiais na igreja não pode perder de vista que seu serviço é dedicado ao Senhor. Ser cheio do Espírito de Deus é um requisito para quem cuida de questões simples na igreja hoje.
Cheios de sabedoria. Ter sabedoria era um diferencial para ser escolhido para aquele ministério. Pessoas néscias não teriam oportunidade naquela função.
Ser constituídos para aquela junção. Era preciso que fossem apresentados publicamente para prestarem seus serviços. A igreja deveria saber quem eram e respeitá-los, pois tinham o aval dos apóstolos para aquelas atividades.
Lembremo-nos de que, no caso de Moisés, a nação já possuía homens que poderiam ser escolhidos para ajudá-lo, mas só foram escolhidos após a orientação de Jetro e fizeram a diferença no ministério de Moisés.
Os auxiliares de Moisés
Dentre os diversos auxiliares de Moisés, podemos destacar:
Miriã. Irmã de Moisés, era profetisa e entoava louvores ao Senhor. Foi uma coluna na história de Moisés.
Arão. Irmão de Moisés, acompanhou sua história desde o Egito e foi escolhido por Deus para ser sacerdote em Israel.
Os anciãos. Pessoas de mais idade entre o povo, foram pessoas que muito auxiliaram Moisés em sua liderança na condução do povo à Terra Prometida. Espera-se, por esse exemplo, que as pessoas de mais idade estejam aptas a ser bons conselheiros aos líderes mais novos.
Jetro. Jetro era um midianita. Mesmo não sendo israelita, concedeu abrigo a Moisés e lhe deu uma de suas filhas como esposa quando Moisés fugiu do Egito. Pelas palavras que disse a Moisés, mostrou ser uma pessoa sábia e experiente. Ele muito ajudou Moisés em seu ministério, permitindo que no período em que esteve em Midiã aprendesse a pastorear ovelhas e conhecesse os caminhos do deserto. As palavras de Jetro para com Moisés e a atenção que Moisés deu ao sogro mostram o quanto havia respeito entre eles. Esse deve ser um marco em nossas vidas, pois há famílias em que a harmonia do lar é quebrada com comentários críticos e desprovidos de sabedoria. Quando Jetro viu o que acontecia com Moisés, falou-lhe com brandura, e Moisés atendeu à voz de seu sogro, sendo posteriormente abençoado por Deus. É claro que Moisés ponderou o que foi falado, e entendeu que era prudente seguir tal conselho.
Josué. Este foi um servo de Moisés que é apresentado na Bíblia como aquele que seria o seu substituto na condução do povo à Terra Prometida. Josué era um combatente, um homem de armas, e foi usado por Deus para abrir o caminho das conquistas ordenadas por Deus.
Qualidades de Moisés como Líder
Não é incomum as pessoas buscarem qualidades em seus líderes. Bons líderes servem como bons exemplos, e o mesmo ocorre quando um líder deixa a desejar com seu comportamento; logo é visto como uma pessoa indigna de crédito por divorciar suas palavras de sua vida prática.
Moisés tinha suas limitações, como todos nós. Como homem, inicialmente resistiu à voz de Deus quando foi chamado para libertar Israel, mas depois obedeceu à ordem divina. Neste capítulo, vimos que ele dedicava-se mais ao trabalho que à sua vida familiar, até receber a orientação de seu sogro. Por não perceber que estava sozinho na liderança do povo, acabava sendo cercado de problemas de todos os tipos, que poderiam ser resolvidos por outras pessoas.
Mas Moisés tinha também suas qualidades. Entre elas, destacamos:
Mansidão
A Palavra de Deus apresenta Moisés como uma pessoa de coração manso. “E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). Mansidão é a capacidade de enfrentar problemas sem que se perca a calma. Essa foi a atitude de Moisés quando atacado por Miriã e Arão, seus irmãos, no deserto. Ele não perdeu a calma naquela situação e deixou que Deus resolvesse o problema de rebeldia que seus próprios irmãos trouxeram.
Humildade
Moisés não era um líder soberbo. Ele não temeu partilhar sua autoridade com seus auxiliares a fim de que o povo pudesse ser mais bem atendido em suas demandas. Ele aceitou com humildade o conselho de Jetro, e viu como acatar aquele conselho permitiu que ele focasse sua liderança onde ela era mais importante: conduzir o povo de acordo com os planos de Deus. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).
Piedade
Moisés era um homem temente a Deus. Piedade não se refere a fazer boas obras e caridade, mas a ter o respeito por Deus e por sua obra. Ser piedoso é o contrário de ser uma pessoa ímpia, que despreza a Deus e não trata sua Palavra de forma respeitosa.
Jetro sabia que Moisés era o líder escolhido por Deus e que era importante que estivesse bem, com procedimentos administrativos adequados para a condução do povo e preservando a si mesmo de uma vida estafante e de pouca praticidade. Ele não aconselhou Moisés a empurrar os problemas para que outros resolvessem; estava recomendando ao legislador que ensinasse a Lei de Deus com a ajuda de outros homens, que o auxiliariam na condução do povo.
Que isso nos sirva de lição. Podemos confiar em Deus para recebermos ajuda de pessoas comprometidas com o seu Reino, pessoas que podem ser ensinadas nos estatutos e leis do Senhor, e que poderão ampliar o campo de atuação de Deus em nossos dias.
Uma Jornada de Fé Livro de Apoio a Lição conta com o apoio dos escritores
SILAS DANIEL É pastor, jornalista, chefe de Jornalismo da CPAD e escritor. Autor dos livros Reflexão sobre a alma e o tempo, Habacuque a vitória da fé em meio ao caos, História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, Como vencer a frustração espiritual e A Sedução das Novas Teologias, todos títulos da CPAD, tendo este último conquistado o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãos (Asec) como Melhor Obra de Apologética Cristã no Brasil em 2008
ALEXANDRE COELHO GALDINO É ministro do evangelho, licenciado em Letras e Teologia. Professor universitário, ministra aula de Grego, Novo Testamento e Exegese na FAECAD. É chefe do Setor de Livros da CPAD, acadêmico em Direito e cursa MBA em Gerenciamento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas.
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