Bastou o Jornal Nacional “apertar” um pouquinho a presidenta, na qualidade de candidata à reeleição — antes que digam que estou falando mal das “autoridades constituídas” —, para os webmilitantes do petismo dizerem que Dilma foi “agredida” e “desrespeitada” pela Rede Globo. Ora, esse telejornal está fazendo “linha dura” com todos os presidenciáveis. E, na verdade, é o povo brasileiro que, há doze anos, vem sendo agredido e desrespeitado pela corrupção e pela impunidade nunca vistas antes na história desse país, bem como pela precariedade da saúde pública e pela maquiagem dos números da economia.
Os webmilitantes do petismo estão alegando que a sua presidenta, além de “agredida” e “desrespeitada” pelos jornalistas William Bonner e Patrícia Poeta, foi interrompida várias vezes, não podendo expor seus projetos. Mas um levantamento do Controle da Concorrência, divulgado pelo jornalista Lauro Jardim, revela que Aécio Neves foi o candidato com menos espaço para falar na entrevista do Jornal Nacional. Ele falou por 9 minutos e 51 segundos, ficando atrás do Pastor Everaldo (com dez minutos de fala), de Eduardo Campos (com 10 minutos e 35 segundos) e de Dilma Rousseff. Esta, embora, sem nenhuma objetividade e clareza, tenha fugido das perguntas várias vezes, falou durante longos 11 minutos e 4 segundos. Pois é...
Segundo os “coerentes” webmilitantes petistas, ainda, a presidenta sofreu 21 interrupções; Eduardo Campos, sete; Aécio Neves, seis; e Pastor Everaldo, apenas três. Na verdade, isso mostra que Dilma fugiu das perguntas o tempo todo e não conseguiu responder a elas com um mínimo de clareza. Aliás, falando em clareza, a entrevista de Everaldo ao Jornal das Dez, da Globo News, foi muito proveitosa. As perguntas foram ótimas, e o candidato, ao apresentar suas propostas, demonstrou ter grande segurança, desenvoltura, coerência e objetividade.
Depois que o William Bonner “apertou” um pouquinho a presidenta, truculentos webmilitantes do petismo passaram a atacá-lo. Eles não querem um país para todos; querem dominar tudo com mão de ferro. Quando o petismo era oposição, a corrupção era exclusividade do governo. Depois de doze anos de corrupção exemplar, como nunca houve na história desse país, muitos petistas dizem que todos os partidos são corruptos e posam como perseguidos pela grande mídia.
Infelizmente, o que muitos petistas querem é dominar o Brasil, como se este fosse a Venezuela, e fazer o que bem entendem. É por isso que esse projeto de poder deve ser interrompido nas próximas eleições. E, graças a Deus, existe possibilidade real de isso acontecer! Façamos a nossa parte nas urnas.
Ciro Sanches Zibordi
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