A "presidenta" do Brasil fez um discurso confuso ontem, à noite, em Brasília-DF. Mas isso não me impressiona mais; já estou acostumado. O que mais me chamou a atenção foi a reação da plateia, cem por cento petista. Logo após a presidente-candidata ter dito que Evo Morales foi reeleito presidente da Bolívia, o público começou a gritar: "Te cuida, te cuida, te cuida, imperialista! A América Latina vai ser toda socialista!" Bem, o Brasil é uma nação democrática, em que há espaço para o debate, não é mesmo?
Nos Estados Unidos, por exemplo — os quais são a maior democracia do mundo —, há dois grupos partidários: os republicanos e os democratas. E eles se alternam no governo; nenhum dos dois grupos pode se perpetuar no poder, pois existe ali o entendimento de que, se isso acontecer, a democracia será substituída por uma ditadura. O que estamos vendo na América do Sul? Vemos os presidentes que se dizem socialistas — Dilma (Brasil), Maduro (Venezuela), Evo (Bolívia), Cristina (Argentina), etc. — fomentando a luta de classes.
A estratégia dos presidentes esquerdistas tem sido a mesma, na América Latina: demonizam os que pensam de modo diferente e os chamam de "elite". A cada reeleição, "legitimados" pelos votos (comprados, por assim dizer, mediante a concessão de benefícios), eles se fortalecem mais e, de modo despótico, passam a "massacrar" ainda mais os oposicionistas, tachando-os disto e daquilo, fortalecem a sua "máquina" de destruir reputações e negam cinicamente os seus atos de corrupção. Na Venezuela, inclusive, há políticos presos e setores da imprensa "amordaçados" em razão de serem oposicionistas. Isso gera um terror na população, de modo geral, e entre os formadores de opinião, impedindo-os de manifestar livremente o seu pensamento.
Diante do exposto, queremos que o Brasil siga o mesmo caminho da Venezuela e da Bolívia? Desejamos que a nossa nação abrace, cada vez mais, essa ideologia gramscista, estalinista, hipermarxista, despótica, retrógrada, maquiavélica, antiamericanista, antissemita, anticristã e antidemocrática? Ou queremos a alternância de poder, para o bem de todos os brasileiros e para o fortalecimento da nossa democracia? Pense nisso e vote para mudar o Brasil, de fato.
Ciro Sanches Zibordi
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