Lição 3: Daniel Interpreta o Sonho de Nabucodonosor (Parte II)

Daniel Interpreta o Sonho de Nabucodonosor - Dn 2.31-49 No capítulo anterior (2.1-34) Deus entra na história dos reinos mundiais e interfere, especialmente, no Império Babilónico sob o cetro do presunçoso rei Nabucodonosor. O Deus de Israel pune os reinos de Judá e de Israel pela prevaricação dos seus reis, especialmente, o rei Jeoaquim do reino de Judá, entre 606 e 605 a.C. e permite a invasão babilónica em Jerusalém, levando cativos alguns príncipes, entre os quais Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
Os jovens hebreus se destacavam pela sabedoria e pelo temor a Jeová. Naqueles dias, a ambição de Nabucodonosor chegou a um clímax tal que o fez preocupar-se com o seu futuro e o que aconteceria com o seu reino depois que ele morresse (2.1). Em meio as suas preocupações ele teve um sonho perturbador que lhe tirou o sono, mas esqueceu-se do sonho. Porém, entendeu que o sonho era importante porque trazia mistérios em seu conteúdo. No texto de Daniel 2.1-30, o rei teve o sonho, mas o esquecendo, convocou a todos os sábios, magos, encantadores e astrólogos para que revelassem o sonho, mas não puderam trazer à memória o sonho do rei (2.3-13). O rei se enfurece contra estes homens e os ameaça matar porque não conseguiam trazer à lembrança o seu sonho. Deus entra em ação através de Daniel para o qual foi revelado o sonho e a sua interpretação (2.14-18).

I - A CORRETA DESCRIÇÃO DO SONHO

“Tu, ó rei” (2.31). O rei Nabucodonosor tem no seu nome sua dedicação ao “deus Nabu” que significa “Nabu tem protegido minha herança”. Sua história conta de sua liderança à frente dos exércitos babilónicos obtendo grandes vitórias. Os deuses Marduque, Nabu, Shamash, Sin, Gula e Adade, dentre outros, tinham altares em toda a Babilônia. Nabucodonosor era um construtor de cidades com uma capacidade de planejamento espetacular, segundo a história. A estátua tinha uma forma humana e tinha um aspecto de realeza a partir da própria cabeça da estátua que era de ouro. A estátua era feita com cinco materiais, quatro deles eram metais (ouro, prata, cobre, ferro e barro). Era imponente, lustrosa e admiravelmente assustadora. Na verdade, essa estatua magnífica representava os reinos do mundo, a partir do reino babilónico, o reino medo-persa, o grego e o romano. Ele era capaz de alargar seu domínio e sua inteligência era respeitada por todas as nações da época. Foi ele que organizou com seus sábios uma legislação que ficou conhecida como o “Código de Hamurabi”.
“eis aqui uma grande estátua” (2.31). Não era um ídolo, mas uma estátua que representava os impérios mundiais. A estátua era colossal e admiravelmente assustadora. A visão da estátua no sonho do rei era esplendorosa e foi colocada diante do rei em seu sonho.
“a cabeça daquela estátua era de ouro fino” (2.32). De cima para baixo, temos em primeiro lugar “a cabeça de ouro” (w.32,36-38) que representava o próprio Rei Nabucodonosor, o mais poderoso da terra na época. Sua palavra era lei e governou por 41 anos e transformou a Babilônia no maior império do mundo. Obteve grandes conquistas e alargou suas fronteiras e domínio tomando posse das riquezas das nações conquistadas, inclusive dos reinos de Judá e de Israel.
“o seu peito e os seus braços, de prata” (2.32,39) e simbolizavam o império que sucedeu a Nabucodonosor, o Império Medo-persa. Os dois braços ligados pelo peito simbolizam a união dos medos e dos persas. Nesse tempo prevaleceu muito mais as leis instituídas que a autoridade dos reis desses povos.
“o seu ventre e as suas coxas, de cobre” (2.32). Em terceiro lugar, o “ventre e os quadris” da estátua (w. 32,39), que eram de cobre, representavam o terceiro reino que sucedeu ao medo-persa, o Império Grego. Algumas versões da Bíblia traduzem “bronze” por “cobre” por serem metais muito parecidos. A revelação do sonho teve seu cumprimento na história aproximadamente em 539 a. C. Surgiu Alexandre Magno como o grande líder mundial. Era um homem de guerra, general dos exércitos que levou a conquistar muitos países. Foi capaz de dominar o mundo de então até desintegrar-se com a sua morte e dividir o Império Grego por quatro dos seus generais.
“as pernas, de ferro” (2.33). Percebe-se que os metais da estátua vão diminuindo em valor. As “pernas de ferro” (w.33,40-43) representavam o último império dessa visão, o Império Romano. Esta interpretação baseia-se na visão política de um rei pagão. Na realidade, as duas pernas da estátua indicam a divisão do império em duas partes representadas pelo Ocidente através de Roma e o Oriente, por Constantinopla, conhecido como o Império Bizantino.
“os seus pés, em parte de ferro e em parte de barro” (2.33). Esta quinta parte da estátua tem a mistura de ferro e barro e indicavam a fragilidade dessa grande estátua. A mistura de ferro e barro não dá liga, nem sustenta aquele império que viria; o Romano. As pernas de ferro indicavam a dureza do poder militar que tornou esse império muito forte, mas diluiu-se moralmente demonstrando a fragilidade do barro. Foi um império que durou até Constantino em 330 d. C. Os elementos constitutivos da estátua são materiais porque indicam esta visão política para a compreensão de Nabucodonosor.

II - A INTERVENÇÃO DIVINA (2.36-45)

“o Deus dos céus te tem dado o reino” (2.37). Confiante da revelação divina, Daniel proclama ousadamente a soberania do Deus Altíssimo para o rei Nabucodonosor. Declara que o Deus dos céus, o Deus de Israel é o único que sabe todas as coisas e perscruta o nosso interior. Nos versículos 31 a 35, Daniel revela o sonho esquecido pelo Rei e relata detalhes que fizeram parte do sonho do rei. O monarca ficou pasmado diante de Daniel. Nos versículos 36 ao 38, Daniel amplia a visão do rei sobre o seu reinado afirmando-lhe que todo o domínio que ele tinha na terra fora dado pelo Deus do céu.
“Tu és a cabeça de ouro” (2.38). Com esta declaração Daniel dá a interpretação do sonho ao rei e declara que o seu reino fora dado por Deus, quando diz: “Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino”. Ao declarar enfaticamente: “Tu és a cabeça de ouro”, Daniel estava enfatizando ao rei que a cabeça é a parte principal do corpo e se distingue das demais parte de um corpo, porque é a cabeça que mantém a unidade do corpo e por ela exerce domínio total sobre o corpo. O ouro é o metal mais nobre e precioso de todos os metais, se o Rei Nabucodonosor é a “cabeça de ouro” da figura da estátua, deveria reconhecer que o seu domínio não é maior que o domínio do Todo-Po- deroso Deus dos céus. Daniel foi muito sábio com as palavras e reconhece a realeza de Nabucodonosor, mas tinha autoridade para dizer-lhe que ele havia recebido o poder de reinar da parte do Deus dos céus. Nos desígnios divinos, por sua providência, Nabucodonosor não podia deixar de saber e reconhecer que o poder que tinha viera de Deus (Jr 25.9; 27.5,6; 28.14; Dn 12.1). Por isso, Daniel declarou e disse: “O Deus dos céus te tem dado o reino, o poder, e a força e a majestade” (v. 37).
“E, depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu” (2.39a). Nos versículos 36 ao 38 temos a revelação do Império da Babilônia, mas no versículo 39 (cf. v. 32) é o Império Medo-persa que se destaca pela figura do peito e os braços de prata (Dn 5.28,31; 6.8). Esse império substituiu e conquistou a Babilônia em 539 a.C. A distinção dos braços e do peito de prata referem-se à coligação entre a Média e a Pérsia que governaram depois da Babilônia. Começou com Ciro, o persa, e Dario, o medo. A expressão “inferior a ti” dizia respeito a Ciro e Dario que vieram depois de Nabucodonosor criando um novo império, mas referia-se, também, figurativamente, à inferioridade da prata em relação ao ouro.
“e um terceiro reino, de metal (cobre ou bronze), o qual terá domínio sobre toda a terra” (2.39b). Esse terceiro reino é representado pelo ventre e as coxas de bronze, indica a decadência moral e política em relação aos reinos anteriores. Foi o governo de Alexandre e de seus generais que o sucederam posteriormente, conforme está no texto do capítulo 8.20,21. Em 334 a.C., Alexandre venceu o reino medo-persa e o suplantou.
“e o quarto reino será forte como ferro” (2.40,41). Esse reino, historicamente, é o reino romano. O ferro indica a dureza do império através das guerras para conquistar outras nações. É interessante que esse reino é representado na visão por duas pernas de ferro, mas, tem os artelhos e os pés de barro. Foi um reino forte como o ferro, porém a vulnerabilidade desse império está na mistura do ferro com o barro, que não tem liga nem sustentação. Esse império des- tacou-se pela guerra, pelas leis civilizatórias e pela organização política. Porém, a mistura com o “barro” revela sua debilidade quando acontece uma intervenção da pedra cortada do monte que é arremessada contra os pés da estátua e derruba e destrói totalmente.
“por uma parte o reino será forte e por outra será frágil” (2.42). O quarto império é, sem dúvida, o Império Romano. Este império alcançou os dias em que Jesus Cristo, o Verbo divino que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). Sua forma de domínio, mediante a ocidentalização mundial ainda prevalece até o dia de hoje. Sua autoridade no mundo conquistado era forte como o ferro, porque regia o mundo romano com mão de ferro. Sua fraqueza como o barro manifestou-se quando a corrupção moral começou a arruinar a vida do povo, dando lugar à luxúria e ao ócio que solapou a força de Roma.
“misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro” (2.43). O Império Romano será um reino quebradiço. A mistura do barro com ferro é como os governos de filosofia socialista e popular em que a autoridade é diluída e fragilizada. É o que o Anticristo tentará fazer quando aparecer no mundo. Tentará estabelecer um governo popular para ganhar o apoio das nações e depois dará o golpe impondo sua força, especialmente contra Israel.

III - O REINO QUE NÃO SERÁ DESTRUÍDO (2.44)

“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será destruído” (2.44). Que reino é este? E o reino do Messias. O que os teólogos gostam de histórico já passou, mas o Reino que está para vir, representado pela “pedra” que será arremessada contra a estátua, é um reino final e divino que vem do céu, especialmente no período da Grande Tribulação. Na óptica evangélica, esse reino será implantado por Jesus por mil anos (o Milênio) quando Ele virá com poder, visivelmente, sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14.4). Será um reino para Israel; não para a Igreja que estará com o Senhor na Jerusalém Celestial.
“e esse reino... esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre” (2.44). Esse “reino indestrutível” é representado pela “pedra cortada” que veio do monte. Em outras versões, “o monte” se refere a uma grande Pedra ou Rocha, ou pedreira. O rei viu no sonho que uma pedra foi cortada de uma “pedreira” alta e lançada com força sobre “os pés de ferro misturado com barro e os esmiuçou. Ao atingir a estátua nos pés, ela desmoronou inteiramente com o seu ouro, a prata, o cobre e o ferro.Todos os elementos da imagem foram esmiuçados com a força violenta da pedra arremessada contra a estátua. Daniel explicou ao rei que os dedos dos pés representavam reis que se levantariam num determinado tempo mas serão destruídos. Essa “pedra”, portanto, é Cristo, em sua vinda pessoal quando os judeus reconhecerão aquele a quem desprezaram como sendo o Messias sonhado, desejado e esperado pelos judeus.
“do monte, foi cortada uma pedra, sem mãos” (2.45). Os reinos descritos de cima para baixo, representados na grande estátua, revelam a progressiva decadência dos reinos desse mundo, pois começam com ouro e terminam com barro. Todos os elementos da imagem foram esmiuçados com a força violenta da pedra arremessada contra a estátua. Daniel explicou ao rei que os dedos dos pés representavam reis que se levantariam num determinado tempo, mas serão destruídos. Esta “pedra” representa o reino que virá que é o Reino messiânico de Cristo intervindo no poder dos reinos do mundo. Ele é a pedra cortada que virá para desfazer no último tempo o poder mundial do Anticristo (Dn 2.45; SI 118.22; Zc 12.3). Esse Reino que virá será teocrático e seu poder destruirá o poder mundial do Anticristo. Naturalmente, a igreja de Cristo será arrebatada antes que venha o grande dia da Segunda vinda de Cristo, visível e com grande juízo. Portanto, o sentido da pedra cortada vinda do monte indica figuradamente a vinda de Cristo que esmiuçará o domínio configurado dos 10 dedos dos pés da estátua, formando um grande montão (Dn 2.44,45).

IV - DANIEL E SEUS AMIGOS FORAM HONRADOS PELO REI (2.46-49)

O rei ficou maravilhado pela revelação do sonho e por esse ato honrou a Daniel e seus amigos hebreus dentro do Império Babilónico e os colocou em posições maiores dentro do Palácio. Essa revelação provou ao rei Nabucodonosor que o Deus dos quatro jovens hebreus era o único Deus que podia intervir na história das nações diante de todo o império.

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