A SALVAÇÃO DE UMA FAMÍLIA - INTRODUÇÃO - O Dilúvio não foi apenas o maior desastre natural do planeta. Em termos teológicos, a grande inundação manifestou, paradoxalmente, a longanimidade e o amor de Deus. Apesar da corrupção irrefreável da raça humana, o Senhor ainda concedeu um 1 ongo tempo para que todos, arrependendo-se de seus pecados e maldades, viessem a escapar ao juízo que se avizinhava Infelizmente, até mesmo a linhagem de Sete, apesar de um passado de fé, piedade e de boas obras, acabou por rejeitar-lhe a graça salvadora
A punição divina era inevitável. Toda a primeira civilização estava prestes a desaparecer da superfície do planeta.
Em meio àquela geração, Noé destacava-se por um amor alto e incondicional a Deus. Jamais se conformando com o mundo, navegou contra todas as correntes da maldade, da violência, da devassidão e do andteísmo. E, assim, logrou sobreviver ao desastre anunciado. Juntamente com a sua família, daria início a uma nova civilização, que haveria de proporcionar as condições necessárias à redenção da espécie humana.
Devido à sua fé, Noé trouxe salvação à sua família. Que o seu testemunho inspire-nos a levar nossos filhos e netos a um encontro experimental com o Senhor Jesus. Caso contrário, seremos subvertidos com este mundo que subjaz num sistema maligno e antagônico a Deus.
I. A PIEDOSA GERAÇÃO DE NOÉ
Noé procede de uma linhagem de homens santos, j ustos e corajosos. Entre seus antepassados, há inclusive dois profetas; todos inclusos na genealogia de Cristo. E, nessa tradição, foi ele rigorosamente educado.
I. A linhagem de Sete. Noé pertencia à família de Sete, cuj o nascimento consola o coração de Eva: “Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matara” (Gn 4-25). Mas como educar o novo filho? Ela certamente temia a influência de Caim, que tanto poderia tirar-lhe a vida como arrastá-Io à apostasia Mas, pelos versículos seguintes, inferimos que Sete foi criado com primor e desvelo.
A mesma educação buscou Sete repassar aos seus descendentes que, segundo depreendemos de sua genealogia, que também é a de Cristo, vieram a destacar-se pela nobreza e virtude
2. Uma linhagem ilustre. Já homem feito e bem formado, Sete gera um filho, que haveria de levar- lhe a família a uma comunhão mais íntima com Deus. Eis o que registra o autor sagrado: “A Sete nasceu- lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor” (Gn 4.26). O que tinha Enos de especial? Pelo significado de seu nome, inferimos tratar-se de uma pessoa frágil e enfermiça Por isso, muitas orações devem ter sido endereçadas a Deus em seu favor.
Enos, cujo nome em hebraico significa “mortal”, é fortalecido por Deus. Faz-se homem, casa e também gera um filho a quem dá o nome de Cainã. No transcorrer de sua longa existência, Enos é agraciado com outros filhos e filhas, vindo a morrer com 905 anos (Gn 5.11). A doença na infância não lhe tolheu a velhice, nem a 1 ongevidade.
Da linhagem de Sete era também Enoque Por sua curtíssima biografia, concluímos ter sido ele uma poderosa testemunha de Deus entre os seus contemporâneos. De seu ministério, temos este sumário: ‘Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com Deus e j á não era, porque Deus o tomou para si” (Gn 5.22-24).
Enoque não se limitou a uma biografia particular; teve ainda um ministério público de grande influência e poder no período antediluviano, conforme revela Judas, irmão de Tiago: “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer j uízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele” (Jd 14.15).
Aos 65 anos, Enoque gerou o mais longevo dos homens: Metusalém, pai de Lameque e avô de Noé (Gn 5.25-28). Estes três homens foram os responsáveis pela formação espiritual, moral e ética de Noé
3. Um homem educado no temor a Deus. Mui provavelmente, Noé mio chegou a conhecer Enoque, seu bisavô. Mas chegou a desfrutar de uma longa convivência com o avô, Metusalém E, deste, muito ouvira daquele que, por sua piedade, fora um dia arrebatado por Deus. O relato, que lhe repetiria o pai, Lameque, muito o inspirou e fortaleceu-o no exercício do ministério divino como pregoeiro da j ustiça Não confundamos este Lameque com aquele notório descendente de Caim, que levou o mundo à ruína. O pai de Noé também era profeta E o que inferimos de sua declaração quando do nascimento do filho. Ao olhar a criança dada à luz num mundo de trevas, inspira-se divinamente: “Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou” (Gn 5.29).
Educado por homens piedosos e j ustos, tornou-se Noé j usto epiedoso. Estava ele pronto, agora, a ouvir a palavra de Deus referente ao j uízo que haveria de recair sobre toda a cerra. Observemos que Noé e seus antepassados, remontando a Sete e a Adão, acham-se na genealogia que Lucas traçou de nosso Senhor Jesus Cristo (Lc 3.37,38).
II. O ANÚNCIO DO DILÚVIO
Selevarmos em consideração a cronologia tradicional, ainda não se haviam passado dois mil anos, quando Deus, ao iniciar a feitura dos céus e da terra, declarara “Haja luz” (Gn 1.3). Era chegado o momento, porém, de o Criador desfazer o que fizera naquele princípio jubiloso de Gênesis.
1. O anúncio do Dilúvio. Ao j usto e piedoso Noé, o Senhor anuncia o fim da primeira civil ização humana. De inicio, era sua intenção destruir o que construíra naqueles seis dias que, tendo início com a luz, culminou na criação da mulher (Gn 6.7). Mas, posto que Noé achara graça diante de si, limita-se a destruir aquela humanidade, afim de preservar a espécie humana através do patriarca.
Dessa forma, o Senhor revela a Noé a morte de uma civilização e o renascimento de outra “Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora” (Gn 6.13,14).
Em seguida, o Senhor explica ao seu fiel e humilde servo de que forma destruirá o mundo de Lameque “Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir toda carne em que há fôlego devida debaixo dos céus; tudo o que há na terra perecerá” (Gn 6.17).
Para quem nunca vira uma tempestade, o anúncio do Dilúvio deve ter causado estranheza e interrogações. Noé, porém, compreende que o mundo de Lameque j á havia rompido todos os diques da longanimidade divina Persistisse este por mais alguns séculos, e já não restaria qualquer esperança à família humana Era imperioso, pois, destruir a raça para salvar a espécie Ele sabia também que o cataclismo acabaria com um mundo ecologicamente perfeito, com uma civilização j á bem adiantada, com uma cultura admirável e com uma sociedade administrativa e polidcamente complexa, Um novo mundo, porém, haveria de se erguer sob os detritos e lama do mundo lamequiano.
2. A destruição do mundo. O mundo ainda não tinha dois milênios, mas seria completamente destruído. Sua biosfera seria revolvida pelas águas do abismo e pelas chuvas dos mais altos céus. O planeta ainda era um vergel, mas estava para ser açoitado por ondas imensas e revoltas; tsunamis estourariam em todas as costas, litorais e praias. Da antiga civilização, apenas resquícios haveriam de sobrar.
O Eden que, desde a queda de Adão, permanecia custodiado pelos querubins, também haveria de ser destruído pelo Dilúvio. O paraíso já era perdido.
3. A destruição da primeira civilização humana. Se tivermos como válida a cronologia, segundo a qual, desde a Criação ao Dilúvio, haja transcorrido perto de dois milênios, concluiremos que as conquistas da primeira civilização eram nada desprezíveis.
Vinte séculos de arte, tecnologia e conhecimento. A humanidade deixara a unidade doméstica de Adão e Eva para complexar-se no mundo de Lameque Havia certamente uma estrutura política, cujo fundamento era a corrupção, a violência e o antiteísmo. Embora não ignorassem a Deus, governantes e governados lutavam por impedir-lhe a instauração do Reino.
Ao mesmo tempo, buscavam estabelecer o império de Satanás.
A presença divina era forte e terrivelmente visível. Aproximando-se do Eden, aqueles homens, mulheres e crianças viam a espada flamej ante dos querubins. Eles sabiam que a eternidade estava logo ali, na árvore da vida, bem no centro do paraíso. Todavia, por causa do pecado de Adão, j á mio lhe tinham acesso. E, caso tentassem chegar até ela, seriam destruídos pelos guardiões celestes. O que desejavam, porém, não era a eternidade com Deus, mas a imortalidade para se esbanjarem em seus pecados, iniquidades e grosserias. Por isso, revoltavam-se ainda mais contra Deus. Nesse destemor e apostasia, dominaram o planeta, fizeram uma ciência ruim e deletéria, construíram e deram-se em construções. Todo esse progresso tornou a primeira civilização pior do que o inferno.
4. A destruição da sociedade adàmica. Sim, Deus teve de destruir a raça, para salvar a espécie, porque a humanidade, exceto em Noé e sua família, já não existia No Dilúvio, quantas pessoas morreram? Talvez centenas de milhar es. Ou, quem sabe, milhões.
A sociedade adâmica fez-se tão arrogante e insolente, tão inimiga de Deus e adversária de si mesma, que, em breve, haveria de desaparecer da face da Terra Junto com os perversos, estava prestes a perecer dois mil anos de uma história sintetizada num único capítulo da Bíblia Sagrada Mas bem que poderia ser resumida nestas palavras: nasceram, prosperaram, depravaram-se totalmente e totalmente foram votados à destruição, por haverem rejeitado a graça divina.
III. A CONSTRUÇÃO DO BRANDE BARCO
Dispondo de tanto espaço e de tantas farturas, os filhos de Adão ainda não se haviam feito ao mar. A navegação, certamente, era-lhes desconhecida, pois tudo de que precisavam estava ali. Não havia países a serem explorados, nem culturas estranhas a conhecer. Eles eram o único pais, a única nação e a única cultura sobre a Terra Falando todos uma só língua, não careciam investigar o desconhecido, pois tudo era-lhes conhecido. Por isso mesmo, menosprezaram ao justo Noé quando este, dramaticamente, pôs-se a proclamar-lhes, na construção da arca, o juízo de Deus.
1. A insólita construção. Até então, casas e abrigos eram construídos todos os dias pelos antigos. Sabiam trabalhar a madeira, e tinham habilidade para erguer formidáveis construções de barro. Hajavista a tecnologia que os descendentes de Noé levaram para o novo mundo, possibilitando-lhes a edificação da torre de Babel. Mas uma construção que viesse a flutuar era-lhes algo inusitado. Noé, porém, bom teólogo que era, não questionou as ordens do Senhor, que lhe dá uma planta simples, mas bastante eficaz: “Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora Deste modo a farás: de trezentos côvados será o comprimento; de cinqüenta, a largura; e a altura, de trinta, Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de altura; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentes na arca um embaixo, um segundo e um terceiro” (Gn 6.14-16).
2. As medidas da arca. Em medidas atuais, a arca tinha estas dimensões: 135 metros de comprimento, 22,5 de largura e 13,5 de altura Divida em três andares, era suficientemente espaçosa para abrigar todas as espécies domésticas e selvagens. Neste particular, ressaltamos que todas as espécies básicas, de fato, vieram a Noé As variações que hoj e conhecemos provieram destas. Tomemos como o exemplo o tigre. Hoj e, há o tigre africano, o asiático e o que vive no polo Norte Todos eles, todavia, originaram de um único casal (Gn 6.17). Portanto, não há nenhum absurdo ou incongruência no Gênesis. O mesmo, aliás, aconteceria com o ser humano. Daquela família única de oito pessoas, vieram os brancos, os negros, os amarelos e os peles-vermelhas. Enfim, todos somos filhos de Noé.
3. Um barco para flutuar. Construída para flutuar, a arca não tinha qualquer utilidade à navegação. Portanto, não precisava de leme, nem de remos, mas de um bom calado para vogar nas águas do Dilúvio.
Quanto à sua atracação, era um problema que Deus já havia solucionado em sua infinita sabedoria e providência. O patriarca Noé só precisava confiar plenamente na direção divina
IV. O SERMÃO DRAMÁTICO DE NOÉ
Não sabemos quanto tempo durou a pregação de Noé. Um século? Ou várias décadas? Não importa. O fato é que toda aquela civilização teve muita oportunidade para, arrependendo-se, voltar-se para Deus. Infelizmente, não houve uma conversão sequer. Saturados do patriarca, fizeramse moucos, surdos e ainda mais impenitentes.
I. Em palavras e atos. Destacando o juízo divino sobre a primeira civilização humana, escreve Pedro que Deus “não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da j usdça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios” (2 Pe 2.5).
Noé, um pregador sem púlpito. Mas nem por isso deixou de proclamar o juízo divino. Talhando o grande barco num lugar seco, longe dos rios Tigre e Eufrates, pregava ele, dramaticamente, os últimos dias daquele mundo. E, dramaticamente, anunciava o castigo divino sobre os seus contemporâneos. Estes, por seu turno, contando seus dias não em décadas, mas em séculos, supunham que julgamento algum lhes adviria Por isso, brincaram com o tempo, e acabaram por se perder numa eternidade sem Deus.
Noé pregava com palavras. Sua proclamação mais forte, porém, dava-se no âmbito do testemunho pessoal, no ordenamento de sua família e no trabalho da arca O que lhe faltava em palavras, sobej ava-lhe no sobe e desce do martelo, no vaivém da serra, no empurrar do formão e nos encaixes da madeira. Acredito que Salomão tinha em mente o ministério de Noé, quando compôs estas sapiêndas: ‘As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único Pastor” (Ec 12.11).
2. A homilia do cipreste. Além de medicinal, o cipreste é uma excelente madeira para ser utilizada em obras finas de marcenaria Por isso mesmo, Deus a indicou à construção da arca Suas qualidades curativas, em contato com a água, haveria de preservar a saúde de todos a bordo do grande barco. Homens e animais estariam livres de fungos, bactérias e de outras coisas deletérias. A arca, pois, era um lugar de vidaesaúde; ninguém dali sairia enfermo.
Foi no preparo desta madeira, que Noé ia proclamando o fim de todas as coisas. Suas homilias, que tinham as mesmas propriedades do cipreste, foram ignoradas. Nelas, estava a cura para a sua geração que, empedernida e insolente, aprofundou-se em delitos e pecados, até não lhe haver mais remédio. Não acontece o mesmo hoje com a pregação do Evangelho de Cristo?
V. O DILÚVIO INEVITÁVEL
Enfim, a arca está pronta, O grande barco de Noé, que serviu de modelo aos petroleiros atuais, já era realidade. Não obstante, a geração de Lameque continuava pecando, afrontando a Deus e blasfemando de seu Espírito. Aquele evento escatológico, figura perfeita do que há de acontecer nestes últimos dias, continua a advertir-nos.
1. A chegada dos animais. Embora Noé pregasse com o verbo ecomas ferramentas da marcenaria, ninguém se arrependeu para fugir às águas do Dil úvio. Se homem algum buscou aproximar-se da arca, os animais se houveram mais sabiamente No momento certo, começaram eles a chegar. Dos maiores aos menores, todos apresentaram-se a Noé Seu apelo racional foi irracionalmente respondido. E a loucura da pregação.
O fato parece não ter chamado a atenção dos lamequianos, porque, naqueles dias, os animais, mesmo os arredios e selvagens, não representavam ameaça ao ser humano. Por isso mesmo, aquela gente pensou que Noé estava montando um parque temático ou um grande zoológico.
Mas, na verdade, era o epílogo de um sermão gracioso, mas urgente e terminal.
2. Dilúvio, o julgamento universal. Tendo Noé e sua família entrado na arca, juntamente com todos os animais, o próprio Deus encarrega-se de fechar-lhes a porta (Gn 7.16). O Senhor enclausura o patriarca, pois em sete dias chegarão as águas do grande dilúvio. Enquanto isso, ia o tempo fechando-se do lado de fora,- as nuvens avolumavam se; os rios e lagos j á começavam a agitar-se.
Finalmente o Dilúvio. Assim o autor sagrado descreve a grande inundação: “No ano seis centos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites” (Gn 7:11),
Toda a primeira civilização humana foi destruída pelas águas do Dilúvio. Apenas Noé e a sua família, j untamente com os animais que estavam com eles na arca, sobreviveram A chuva, na verdade, durou quarenta dias e quarenta noites. As águas, todavia, preval eceriam por mais de um ano sobre a face da Terra (Gn 8.13).
Sim, o Dilúvio atingiu todo planeta. Se um tisunami na As ia é sentido no continente americano, o que dizer da grande inundação que destruiu toda a primeira civilização? Literalmente, o Dilúvio alcançou toda a terra, destruindo um habitat perfeito que o Senhor havia preparado para um ser humano imperfeito enada agradecido. Se o juízo divino foi universal, universal também foi o Dilúvio.
CONCLUSÃO
O grande projeto de Noé não era a construção da arca, mas a salvação de sua família. Por isso, empenhou-se em conduzir seus filhos pelos caminhos de SeÇ Enos e Enoque, seus piedosos ancestrais. Naquele período, era um homem contra todo um mundo corrupto, irreconciliável e inimigo de Deus. Dessa forma, não permitiu que nenhum de seus filhos se des encaminhas se pelas sendas de Caim e Lameque
Agindo piedosa, mas corajosamente, pôde salvar a esposa, os filhos e as noras. Enfim, Noé veio a salvar a espécie humana Nele, o plano de salvação foi preservado e teve pleno segmento. A cultura de Caim e Lameque, embora poderosa, foi destruída pelas águas do Dilúvio. A mensagem da graça divina, encerrada naquela arca, que vogava nas águas revoltas, veio-nos através do Evangelho de Cristo.
Que o nosso grande projeto, hoje, seja a salvação de nossa família. Encaminhemos, pois, os que amamos no caminho da graça divina.
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