Conhecido quadro brasileiro retrata duas mulas atreladas uma a outra. Ambas estão com fome, e ambas desejam comer. Apesar das duas quererem a mesma coisa, não conseguem se satisfazer, porque as duas estão olhando para montes de capim diferente. No segundo quadro aparece uma luz sobre a mente das mulas (mula também pensa ? ) e as duas param de lutar entre si e dirigem-se unidas, para o mesmo lado, em direção a um monte de capim.
Quando fazem isto, conseguem se alimentar e depois, dirigindo-se para o outro lado, alimentam-se também, até se fartarem.
Este quadro aponta para nossa vida. Denuncia nossas lutas e nosso tolo egoísmo. Quantas vezes lutamos e brigamos por algo e quando vemos não conseguimos nos satisfazer nem satisfazer o outro. Se parássemos de lutar, provavelmente tudo seria mais fácil.
A união é que faz a força. Não a divisão. Assim acontece no Pentecostes (Atos 2). Ali, homens de diferentes raças e de línguas diferentes, conseguem falar a mesma linguagem. Que contraste com Babel, (Gn. 11), ali, homens que falavam a mesma língua, não conseguem se entender.
A palavra de Deus nos diz: "Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, também cada qual o que é dos outros". Certamente, à semelhança da filosofia da mula, muita coisa seria mudado se simplesmente parássemos de disputar entre nós e olhássemos na direção em que olha o outro.
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