As investidas do presidente Peña Nieto para incluir o casamento homossexual na constituição têm levado à pior crise entre governo e Igreja no país desde a Guerra Cristera.
Mais de um milhão de pessoas percorreram as ruas de 122 cidades mexicanas para declarar apoio à exclusividade do casamento entre homem e mulher, no último sábado, dia 10 de setembro. A marcha foi uma resposta à tentativa do presidente Enrique Peña Nieto de incluir o casamento homossexual na constituição do país.
A Frente Nacional pela Família organizou os protestos. Em Guadalajara participaram 275 mil pessoas e em Querétaro 100 mil, segundo as estimativas dos organizadores. Em outras cidades, o número de participantes se aproximou dos 100 mil. Os participantes dos protestos levavam balões nas cores azul e rosa, além de imagens simbolizando a instituição familiar.
O grupo alerta para o fato de que a reforma de Peña Nieto permitiria a adoção de crianças por parte de casais homossexuais e minaria os direitos dos pais a respeito da cirurgia de mudança de sexo em crianças. Além disso, promoveria no currículo das escolas a atividade sexual precoce, a homossexualidade e a transgeneridade.
Um porta-voz da Arquidiocese da Cidade do México disse recentemente que as investidas do presidente para impor o casamento entre pessoas do mesmo sexo estão levando ao maior choque entre o governo e a Igreja Católica desde a perseguição que deu início à Guerra Cristera (1926-1929), quando dezenas de padres foram assassinados. Segundo a Arquidiocese, a ação de Peña Nieto é como uma traição à hierarquia católica, que ele sempre buscava agradar no passado.
Em 24 de setembro, a Frente Nacional pela Família pretende realizar uma grande marcha nacional na Cidade do México.
Abaixo, um vídeo produzido pelos organizadores:
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